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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ciro pede para adiar reunião que irá discutir sua candidatura em São Paulo


DANIEL RONCAGLIA
colaboração para a Folha Online

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) pediu o adiamento para depois do Carnaval de reunião que discutirá sua candidatura ao governo de São Paulo. O encontro com os dirigentes de oito partidos --PSB, PT, PDT, PC do B, PTC, PRB, PSC e PTN-- estava marcado para quinta-feira (11).

Segundo o presidente do PT paulista, Edinho Silva, Ciro pediu mais tempo para conversar com os partidos. As legendas, que fazem oposição em São Paulo ao governador José Serra (PSDB), acertaram que Ciro é um nome de consenso para o governo paulista.

Nesta terça-feira, Edinho Silva tomou posse de seu segundo mandato à frente do Diretório Estadual do PT de São Paulo em uma cerimônia na Assembleia Legislativa. Segundo o dirigente petista, Ciro continua ser o nome preferencial da base aliada. Juntos, os nove partidos têm mais de nove minutos de tempo de propaganda eleitoral gratuita.

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que pode ser candidato ao governo paulista ou ao Senado, não estava presente. Ontem, quando o PT da cidade de São Paulo deu posse a nova diretoria, em evento na Câmara dos Vereadores, Mercadante também não apareceu.

Já ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) e o prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT), compareceram nas duas cerimônias.

Na segunda-feira, Marta saiu em defesa do nome de Ciro Gomes. Recentemente, a petista havia se mostrado descontente com a possibilidade de o partido não ter uma candidatura própria para concorrer ao governo do Estado.
Entretanto, após a desistência do deputado Antônio Palocci (PT-SP) e as incertezas sobre o nome de Mercadante, a ex-prefeita resolveu mudar o discurso. "É melhor um cabra arretado [Ciro Gomes] do que um picolé de chuchu [apelido de Geraldo Alckmin, um dos pré-candidatos do PSDB ao governo de São Paulo]", disse ela durante a posse do diretório municipal.

Além de Marta e Mercadante, o PT têm outros quatro nomes na lista de possibilidade para disputar o palácio dos Bandeirantes com candidatura própria: o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, o ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia,o ministro Fernando Haddad (Educação) e o senador Eduardo Suplicy.

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