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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Messi: 'Seria lindo ganhar a Copa do Brasil'

LANCEPRESS!


Messi vai disputar, no Brasil, sua terceira
Copa do Mundo (Crédito: Reuters)
Em entrevista publicada no LANCE! desta terça-fera, em parceria com o diário argentino "Olé", o atacante do Barcelona e melhor jogador do mundo Lionel Messi falou sobre a seleção da Argentina e sobre o amistoso desta terça-feira contra a Espanha.

Algumas horas antes da partida contra os atuais campeões mundiais, Messi pede 15 minutos ao repórter argentino Jorge Lopez Carlos Carpaneto para atender a um pequeno fã de sete anos que estava vestido com a camisa 10 do Barcelona, antes de, então, começar a entrevista.

OLÉ: Há duas semanas, completaram cinco anos da partida contra a Hungria, que foi sua estreia pela seleção. Como você se lembra daquele momento?

Ainda que tenham sido apenas alguns segundos, ficará para sempre como minha primeira partida pela seleção. Mas, naquele momento, foi feio viver aquilo. Estreava muito jovem, todo o mundo falava e acontece de me expulsarem. E sem merecer. Não podia acreditar naquilo!

OLÉ: Que balanço você faz desses cinco anos?

Meu balanço é muito bom. Por sorte, pude jogar dois Mundiais, uma Copa América, os Jogos Olímpicos... Vivi momentos muito lindos e outros nem tanto assim, algo normal na carreira de um jogador. Mas sempre desfrutando e orgulhoso de poder estar lá e defender a camisa do meu país. Mas todos os que estão aqui querem ganhar coisas importantes.

OLÉ: A partida desta terça-feira é um simples amistoso ou algo grande?

Ninguém pode dizer que enfrentar o melhor time do mundo, em seu país e com o estádio cheio é um simples amistoso. Mas não se pode perder a cabeça. É uma partida bonita para se jogar, para que as pessoas aproveitem.

OLÉ: Sobre a análise do jogo, o que você espera?

Já conversamos com o Checho (Sergio Batista, técnico). Há respeito pela Espanha, mas medo, não. Por isso, acho que a melhor maneira de jogar é tratando de roubar a bola deles, para que a tenhamos por mais tempo. Acredito que nossa equipe conta com jogadores para fazer isso.

OLÉ: O resultado será muito importante para a continuidade de Batista no cargo...

Não podemos jogar pensando nisso. E já disse várias vezes: não vejo Checho como interino e não sinto que ele tenha de estar à prova. Sabemos que é algo novo e que, como todo processo novo, é melhor começar com bons resultados. Mas, seja Checho ou qualquer outro o técnico, você tem de dar tudo ao defender a Argentina.

OLÉ: Está claro que você quer a permanência de Batista...

Meu desejo é que ele fique. Mas não são os jogadores que decidem. Acredito que o bom de sua permanência é que ele conhece muito bem a maioria do grupo. Esse tempo que vem acumulando pode ser aproveitado no futuro.

OLÉ: Quando você disse que se sentia à vontade no sistema de Batista, muitos disseram que, com isso, queria dizer que não se sentia assim com Maradona...

Às vezes, se equivocam com o que dizem. Eu simplesmente falei o que achava do sistema do Checho. Não gosto que se queira fazer polêmica onde não há.

OLÉ: Por isso a necessidade de dizer que você gostaria de se encontrar com Maradona?

Disse porque é o que sinto. Tenho muito carinho por ele e, se desse, gostaria de falar com ele.

OLÉ: A Espanha é campeã mundial e Batista gosta desse tipo de jogo, de toque de bola. É possível copiá-lo da noite para o dia?

Não. No Barça, por exemplo, todos os times, desde os pequeninos até o principal, jogam da mesma forma. Eu vivi isso: lá, na base, induzem você a esse futebol de toque de bola. Para jogar como a Espanha ou como o Barça, é preciso tempo de trabalho...

OLÉ: Batista, antes da África do Sul, disse que seu grande Mundial seria o de 2014...

Tomara. Eu agradeço a confiança. E... Terei 27 anos, será no Brasil... Seria um lindo Mundial para conquistar, não? Mas ainda falta. Agora, temos de começar bem esta nova etapa.

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