Jarbas conversou com Serra na tarde da última terça-feira por quase duas horas. Do encontro, amarrado por ele diretamente com o tucano, nada se sabe, nada se comenta. Nem o próprio Serra deixou vazar, a pedido do aliado, que na última nota que distribuiu com a Imprensa estabeleceu o dia 30 como prazo para o anúncio da sua decisão de concorrer ao Governo do Estado.
Por que tanto mistério? Por que tanto segredo? Os partidos e as lideranças da base de oposição, que aguardam por Jarbas há mais de seis meses, estão loucos por uma sinalização, mas não arriscam procurá-lo para se informar. Temem a sua cara feia, o seu estilo, a sua tromba.
Já se foi o tempo em que se fechar em copas e esconder o jogo se constituíam em detalhes imprescindíveis para uma estratégia política se consumar infalível. Além de não revelar o que conversou com o presidente tucano sequer para as lideranças oposicionistas solidárias a um projeto seu de enfrentar o favoritismo do governador Eduardo Campos, Jarbas e sua assessoria esconderam o tempo todo a data e o local do encontro com Serra.
Sua assessoria de Imprensa chegou a cometer a trapalhada de informar que ele estava no avião a caminho do Recife na tarde de terça, quando, na verdade, já se encontrava no divã de Serra.
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