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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Arena Palestra renderá R$ 90 milhões por ano ao Palmeiras e à WTorre

A Arena Palestra Itália, complexo multiuso que será construído pela WTorre no terreno do Palmeiras, na zona oeste de São Paulo, deverá render R$ 90 milhões por ano em aluguéis de lojas, camarotes e patrocínio de área.

Essa é a estimativa do Palmeiras e da WTorre para o complexo, que começará a ser construído nas próximas semanas. O espaço terá capacidade para até 45 mil torcedores, divididos em dois anéis, além de 197 camarotes, lojas e restaurantes.

"Queremos fazer do lugar um espaço de entretenimento 24 horas, para shows, lojas de conveniência, festas e camarotes, que poderão ser usados como salas de reunião mesmo fora dos dias de jogo", diz Bruno Laskowsky, diretor-geral da WTorre Properties, encarregada da obra.

Pelo acordo, WTorre e Palmeiras dividirão as receitas por 30 anos, prazo de concessão da Arena à WTorre. O clube terá participação crescente na receita com aluguéis em todas as propriedades sob gestão da WTorre, como camarotes, restaurantes e lanchonetes. A participação pode variar de 5% a 20% e crescerá a cada cinco anos.

"Será uma fonte importante de receita extra para o clube", disse à Folha o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo. A renda dos jogos do Palmeiras será integralmente do clube e não está nos cálculos.
A construção da arena demandará R$ 300 milhões. Segundo a WTorre, 50% já foram levantados com o Banco do Brasil. O restante será negociado a partir dos próximos meses com investidores externos e recursos próprios.

DIREITOS DE USO
A Traffic, empresa contratada pela WTorre para fazer a comercialização de patrocínios da arena, está em fase final de negociação dos "naming rights" para dar um novo nome ao estádio.

O contrato seguirá os padrões de diversos estádios europeus, onde grandes empresas dão seus nomes ao estádio e remuneram o clube.

"Três empresas já pediram para ver o modelo de contrato", diz Mauro Holzmann, diretor de novos negócios da Traffic. A empresa também negocia os cinco principais patrocinadores da arena e a venda de camarotes.

O início das obras depende de alvará de execução da Secretaria Municipal de Habitação. Segundo o órgão, dois documentos -um de impacto na vizinhança e outro sobre as áreas verdes- ainda não foram entregues.

CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO

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