Grupo Guerreiros do Passo (acima e abaixo) criou espetáculo inspirado na coreografia da dança mais famosa do carnaval pernambucano . Foto: Val Lima /Divulgação
Também diretora da Cia Perna de Palco, Ana Miranda informa que no Liceu (antigo colégio Nóbrega) a oficina contempla o ciclo carnavalesco, trazendo além do frevo, caboclinho, maracatu, afoxé e samba. ´Não é preciso ter experiência anterior e o frevo não é tão puxado, é só para despertar um pouco`, detalha a diretora, lembrando que o curso custa R$ 40 por pessoa.
Trilhando o caminho do passista de rua, o grupo Guerreiros do Passo realiza seus aulões ao ar livre, gratuitamente, na Praça do Hipódromo. Começou aos sábados, às 15h, desde 2005, e ampliou também para as quartas-feiras, às 19h. ´Fomos discípulos de Nascimento do Passo e resolvemos continuar nos encontrando, para manter o frevo pulsando. Pesquisamos os elementos das origens do frevo, dos capoeiras e passistas antigos`, aponta Eduardo Araújo, coordenador dos Guerreiros, que mantém a atividade formativa o ano inteiro, dando apenas um mês de intervalo após o carnaval.
Em Olinda, mais precisamente na Praça Laura Nigro, próximo ao Mercado da Ribeira, outro grupo formado por Nascimento do Passo na Escola de Frevo perpetua esta arte ao ar livre. Os Brincantes das Ladeiras se encontram nas tardes de sábado, às 16h, para um aulão grátis que começa com 20 minutos de aquecimento e se estende por uma hora e meia. ´É um frevo degustado, para curtir a folia da maneira correta. Tanto que temos interessados dos 7 aos 60 anos. Talvez a gente volte à ativa após o São João`, destaca Wilson Aguiar, um dos criadores dos Brincantes das Ladeiras.
A companhia Artefolia é uma das que mantém uma turma permanente, no Espaço em Comum, localizado na Rua da Moeda, no Bairro do Recife. Iane Costa, ex-bailarina do grupo, comanda aulas em dois horários: nas terças e quintas-feiras, às 19h30, e nas segundas e quartas-feiras, às 13h. ´O frevo é para ser dançado o ano inteiro. É uma atividade que exercita até a memória, tamanha a quantidade de movimentos. E é preciso trabalhar bem as articulações`, defende Marília Rameh, diretora do Artefolia, onde o participante recebe uma noção dos passos agachados, em pé e dos saltos.
Na sede do Balé Popular do Recife, na Rua do Sossego, na Boa Vista, as aulas contemplam crianças e adultos, de segunda-feira a sábado, e a mensalidade custa R$ 80. Já a Companhia Trapiá de Dança, dirigida por Otacílio Júnior, oferece aulas na Casa da Cultura, nas quartas e sextas-feiras, às 18h, com valor mensal de R$ 50. Otacílio Júnior também ensina frevo gratuitamente na Escola João Pernambuco, na Várzea (segundas e quartas-feiras, às 18h40).
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