São as "reply girls" (garotas de resposta, em tradução livre), que ganham dinheiro com anúncios no programa de parceria do site comentando --bem vagamente, na maioria das vezes-- vídeos que estão em alta.
Para que seus dotes físicos atraiam cliques nas listas de vídeos relacionados, elas copiam as palavras-chave dos vídeos populares --usuários que produzem conteúdo "legítimo" costumam desprezá-las porque perdem visibilidade.
A "reply girl" Megan Lee Heart no YouTube |
Os canais das "reply girls" costumam ter milhões de visualizações, mas, em geral, todos os vídeos têm avaliação negativa.
Algumas delas chegam a postar 15 vídeos por dia e a ganhar de US$ 10 mil a US$ 40 mil por mês, segundo estimativa publicada no site The Daily Dot.
A usuária TheReplyGirl no YouTube |
Em março, uma mudança no algoritmo de vídeos relacionados reduziu a popularidade das "reply girls": agora se prioriza o tempo que as pessoas passam vendo o vídeo, e não o número de cliques.
Megan Lee Heart, que alega ser a "reply girl original", abandonou o estilo e hoje publica produções mais elaboradas, que têm sido mais bem recebidas pelos usuários.
Em um de seus vídeos recentes, Heart se intitula "expert em bunda" e dá dicas para malhar os glúteos.
Vídeo da "reply girl" Megan Lee Heart no YouTube
Vídeo da usuária TheReplyGirl no YouTube
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