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Para muitos dos que se inserem neste grupo, os calmantes são a solução a que mais se recorre, como forma de forçar o corpo a acalmar-se e, assim, passar bem a viagem.
O propósito de um calmante (ou ansiolítico) é mesmo este – contrariar a sensação de ansiedade. Contudo, há casos em que a toma desta droga tem o efeito contrário. A sustentar este alerta, o El Confidencial lembra o grave caso de um homem canadiense que viajava para Cuba num voo que fez escala em Toronto. Embora o homem tenha garantido que tinha tomado apenas um calmante receitado pelo seu médico, o seu estado levou a tripulação a impedi-lo de completar a viagem, alegando que estava sob o efeito de drogas.
O homem foi visto por médicos no aeroporto que não apontaram qualquer complicação no seu caso, contudo, a tripulação manteve a sua posição de “por razões de segurança” não deixar o passageiro completar a viagem para Cuba.
De facto, cada companhia aérea tem as suas orientações próprias a seguir e naquele caso, conta o jornal espanhol, o único prejudicado foi o passageiro, que se viu obrigado a gastar mais dinheiro numa estadia para toda a família em Toronto, onde ficou até ao novo voo para Cuba, que aconteceu apenas na semana seguinte.
Melhores alternativas?
Embora o referido caso não seja aquele que mais comummente acontece, vale a pena evitar esta eventual situação, até porque não vai querer sentir-se alterado quando chegar ao destino, onde vai querer aproveitar todo o tempo para passear e conhecer.
Além disso, sentir grande ansiedade de todas as vezes que viajar de avião é algo bastante desconfortável, pelo que o melhor será mesmo ultrapassar o problema de uma vez por todas.
Dito isto, nada como conhecer aquilo que o atormenta. Falar com outros sobre as experiências de voo é uma boa forma de contrariar o medo e, talvez, evitar que esta seja uma barreira à sua vontade de conhecer novos lugares e culturas. Deve-se procurar casos próprios de alguém em quem se confie e viaje com alguma frequência, pois só assim se dará a confiança que não se consegue com argumentos como “há apenas 0,1% de hipótese de acontecer um acidente de avião”.
Fonte: Ultima Hora
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