O PT avaliou que o estrago seria muito grande e não fez a intervenção que alguns partidários pediram.
Depois de anular as prévias realizadas neste domingo, a Executiva Nacional do PT anuncia que a nova eleição interna será realizada no dia 3 de junho. Daqui a dois domingos, portanto.
Embora a medida traga desgaste, não
resta dúvida que foi a melhor solução, para tirar a prova dos nove entre
os dois contendores, o prefeito João da Costa e o deputado federal
Maurício Rands.
Espera-se que, agora, sejam melhor
organizadas e, mais, que se veja algum respeito entre os adversários,
aliados do mesmo partido.
A anulação das prévias foi anunciada
extra-oficialmente pelo ex-prefeito João Paulo, pelas redes sociais, no
Recife, antes mesmo que a Nacional desse o encaminhamento em São Paulo.
A decisão da direção nacional em anular as prévias deu-se por 10 votos a 3, a favor da manutenção.
A executiva nacional interviu na decisão
municipal após a judicialização do processo e as denúncias de fraude.
Entre o sábado (19) e o domingo (20), três liminares foram expedidas
pela Justiça.
Na primeira, a pedido de Costa, todos os
33 mil filiados do PT no Recife, mesmo os que não tinham quitado seus
pagamentos no prazo estabelecido, receberam o direito de votar. Na
segunda, Rands garantia que apenas os 20 mil que constavam em uma lista
elaborada pela direção local e aprovada pela nacional podiam participar
do pleito. Por fim, na terceira, Costa conseguiu derrubar o apelo de
Rands.
O prefeito João da Costa, que briga para
tentar a reeleição, venceu o primeiro pleito por 553 votos de
diferença, mas Rands pediu a anulação da primária argumentando que houve
fraude na lista de filiados aptos a votar. Segundo uma auditoria
realizada pela Secretaria Nacional de Organização, não houve fraudes,
mas, sim, falhas.
Não se sabe, até aqui, que lista de
militantes vai valer, a primeira com cerca de 20 mil, ou a segunda, com
cerca de 30 mil filiados.
Blog do Jamildo
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