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terça-feira, 16 de março de 2010

Escolas entram na luta contra obesidade infantil


http://www.badaueonline.com.br/dados/imagens/obesidade(2).JPG
Medidas polêmicas incluem a proibir e até o “confisco” de certos lanches.
Endocrinologista defende que pais ajudem a criar hábitos saudáveis.
Com a obesidade infantil atingindo a marca histórica de 15% das crianças brasileiras, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, muitas escolas resolveram entrar na luta para conter o problema. Mas no esforço de ensinar os alunos a terem uma alimentação saudável, alguns colégios acabam adotando medidas polêmicas, como proibir e até “confiscar” certos lanches.
No currículo da escola Carlitos, na Zona Oeste de São Paulo, o tema educação alimentar é abordado em conjunto com a alfabetização e permeia várias disciplinas, como ciência e matemática. Na hora do intervalo, se os pais não prepararem um lanche saudável, as crianças voltam para casa com a lancheira intacta.
Guloseimas e refrigerantes são proibidos: quem leva para a escola não come. “É como se o aluno tivesse esquecido a lancheira. Os colegas dividem seus lanches”, explica Laura Piteri, coordenadora pedagógica da escola. A criança volta também com um bilhetinho para lembrar os pais das regras do colégio.
Na Stance Dual, no Centro de São Paulo, a política de proibição de alimentos pouco saudáveis é semelhante, mas a resposta à desobediência, menos radical. São itens proibidos: doces, balas e refrigerantes. Quem leva esses alimentos é orientado a comer apenas a parte nutritiva do lanche. Se na lancheira há fruta, iogurte e bolachas recheadas, por exemplo, a criança é estimulada a consumir apenas um biscoito. “Antes devolvíamos esses lanches, mas os pais reclamavam muito”, diz Liliane Gomes, coordenadora pedagógica.
Pais
Por mais que a escola se esforce, a criança não criará hábitos saudáveis sem a contribuição dos pais, afirma a endocrinologista Angela Spinola e Castro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
“A escola não pode transferir para si um papel que não é dela. Se a criança vem de uma casa onde as pessoas comem sem restrição, não vai aceitar isso”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Da Agência Estado

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