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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Beckenbauer critica dupla escolha das sedes para Copa de 2018 e 2022

O ex-jogador alemão e membro do Comitê Executivo da Fifa, Franz Beckenbauer, criticou nesta terça-feira a escolha no mesmo dia das sedes das próximas Copas, de 2018 e 2022, por considerar que isso favorece os "acordos" entre os candidatos.
"A dupla designação favorece os pactos, algo que deveria ser evitado", afirmou Beckenbauer, em declarações ao jornal alemão "Bild".


Para os Mundiais de 2018 disputam Bélgica-Holanda, Espanha-Portugal, Inglaterra e Rússia, enquanto para 2022, tem Austrália, Coreia do Sul, Qatar, EUA e Japão.


O periódico "Bild" destaca um eventual "pacto" de mútuo apoio entre a candidatura ibérica e o Qatar.


Beckenbauer, sem falar explicitamente de nenhum candidato, argumenta que uma eleição deve levar em conta a "sustentabilidade" de um país em matéria futebolística, assim como qual será o destino dos estádios quando terminar o torneio.

Da Efe

Excesso de vitamina D pode fazer mal à saúde, aponta estudo

Novos critérios de ingestão diária, divulgados nesta terça-feira, afirmam que não há prova de que doses altas de vitamina D possam prevenir doenças como o câncer, o que pode frustrar os entusiastas dos suplementos.


A decisão do Insituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos deve baixar a febre pela vitamina D. Os pesquisadores alertam que doses superelevadas podem trazer riscos.


"Mais não é necessariamente melhor", afirmou Joann Manson, da Harvard Medical School, uma das autoras do estudo do instituto.


A maioria das pessoas nos EUA e no Canadá, com idades entre um e 70 anos, precisa consumir até 600 unidades internacionais de vitamina D por dia para se manter saudável, segundo a pesquisa. Pessoas com mais de 70 anos precisam de 800 unidades.


Esse limite fica bem abaixo das 2.000 unidades que alguns cientistas recomendam, com base em estudos que mostram que pessoas com baixos níveis de vitamina D têm mais risco de desenvolver câncer ou doenças cardíacas.


"Isso é surpreendentemente desapontador", afirmou Cedric Garland, da Universidade da Califórnia, em San Diego, que não participou do estudo e afirma que o risco de câncer de cólon seria bem menor em quem consome vitamina D o bastante.


A vitamina D e o cálcio andam juntos e é preciso ingerir o suficiente de ambos para manter ossos fortes. Mas o estudo do Instituto de Medicina concluiu que o possível papel da vitamina em outras doenças ainda não está estabelecido. Algumas pesquisas mostram que a substância pode ter alguma influência, outros mostram até que a vitamina pode ser prejudicial.


Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer dos EUA foi o último a mostrar que a vitamina D não protege contra o câncer e que pode até aumentar o risco de tumor no pâncreas. Doses altas demais (acima de 10 mil unidades ao dia) pode causar danos aos rins.


Manson lembrou também que outros suplementos, como vitaminas C e E e o betacaroteno, além dos comprimidos de reposição hormonal, que já foram apontados como protetores contra câncer e doenças cardíacas, acabaram se mostrando perigosos depois.


Para resolver a questão da vitamina D, a médica vai fazer um estudo com 20 mil americanos para ver se tomar 2.000 unidades de vitamina D protege mesmo contra doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer.


Enquanto isso, é difícil consumir 600 unidades de vitamina D comendo normalmente. Uma xícara de leite ou de suco de laranja fortificados com vitamina D tem cerca de cem unidades internacionais. As melhores fontes são os peixes gordos. Algumas porções de salmão podem ser suficientes. Outra boa fonte são os cereais fortificados.


O estudo traz outro dado surpreendente. Ainda que existam pessoas com deficiência de vitamina D, o americano médio tem mais do que o suficiente em sua circulação. Isso acontece porque produzimos vitamina D pela exposição ao sol e porque muitas pessoas já adotaram o hábito de tomar suplementos de vitaminas.


A pesquisa recomenda também a ingestão de mil miligramas de cálcio por dia para adultos, de 700 a mil mg par crianças, e 1.300 mg para adolescentes e mulheres na menopausa. Cálcio em excesso pode causar pedras nos rins, especialmente se a pessoa consome mais do que 2.000 mg por dia.

DA ASSOCIATED PRESS

Otimismo marca Dia Mundial de Luta contra a Aids nesta quarta

A Aids matou no ano passado cerca de dois milhões de pessoas no mundo, mas 2010 traz um certo otimismo com a redução de novas infecções, os novos tratamentos contra a doença e os meios adicionais para prevenir a transmissão.


Na véspera do Dia Mundial de Luta contra a Aids, que será comemorado nesta quarta-feira (1º), os especialistas e as associações recordam que, desde o início da epidemia, cerca de 30 milhões de pessoas morreram no mundo por causa desta doença.


No entanto, as novas transmissões reduziram 19% desde 1999, alcançando a cifra de 2,6 milhões em 2009, segundo a Unaids.


Além disso, o acesso aos tratamentos se ampliaram: mais de 5,2 milhões de pessoas tiveram acesso a antirretrovirais nos países em desenvolvimento, quando em 2004 não chegavam aos 700 mil beneficiários.


No entanto, o diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, recordou que 10 milhões de pessoas continuam à espera de um tratamento e os avanços obtidos até agora são muito frágeis por causa da situação financeira mundial.


Atualmente existe uma série de ferramentas para a prevenção e redução de riscos: o preservativo, tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, conhecimento de seu status sorológico graças à detecção, à circuncisão masculina, programas de troca de seringas e meios terapêuticos de substituição da heroína para os viciados.


Mas na falta de uma vacina, os pesquisadores tentam acrescentar novos métodos a este arsenal.


Um dos mais promissores é a utilização dos antirretrovirais em pessoas não infectadas.


Também está se ensaiando um gel microbicida que cria uma "esperança para toda uma geração de mulheres", segundo Sidibé.


Publicado em julho passado, o estudo realizado pelo centro Caprisa em mulheres sul-africanas demonstrou que um gel vaginal microbicida a base de Tenofovir (um antirretroviral) reduz em 39% o índice de infecção sexual.


Recentemente, um estudo clínico publicado no New England Journal of Medicine demonstrou que uma dose cotidiana de uma combinação de antirretrovirais, tomados por via oral, reduz em 44% o risco de infecção pelo vírus responsável pela Adis (HIV) nos homossexuais.


Pesquisadores franceses e canadenses também falam de um tratamento "a la carte", ou seja, administrável quando a pessoa (homossexual masculino) for manter uma atividade sexual.


Além das experiências com animais, outros dados médicos apoiam esta estratégia: desde 1994 já foram utilizados com êxito os antirretrovirais para reduzir o risco de transmissão do vírus da mulher grávida a seu filho e nos casos de exposição acidental ao vírus (por exemplo, usando uma agulha contaminada).


Os tratamentos (triterapêuticos) que reduziram espetacularmente a mortalidade nas pessoas infectadas pelo HIV também reduzem as quantidades de vírus no sangue e no esperma, o que contribui para limitar seu contágio.


Por fim, outra boa notícia é que uma pesquisa do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington revela que as nações ricas quadruplicaram o financiamento de programas de saúde nos países pobres entre 1990 e 2010, fundamentalmente graças à maior conscientização da necessidade de lutar contra o HIV/Aids.


Segundo o estudo, a ajuda ao desenvolvimento de programas de saúde pulou de US$ 5,66 bilhões em 1990 aos projetados US$ 26,87 bilhões este ano.


O gasto nos programas do HIV/Aids foi de 6.160, ou quase um quarto do financiamento total, assinala o relatório divulgado na véspera do Dia Mundial de Luta contra a Aids.


A pandemia de Aids, que matou 25 milhões de pessoas desde o surgimento da doença em 1981, é um dos motivos do aumento do financiamento dos países ricos para os programas globais de saúde, afirmouChris Murray, principal autor do relatório.

Da France Presse

Uma equipe das universidades de Eindhoven (Holanda) e Illinois (EUA) conseguiu observar e reproduzir em laboratório, pela primeira vez, o processo de formação óssea do ser humano.

Uma equipe das universidades de Eindhoven (Holanda) e Illinois (EUA) conseguiu observar e reproduzir em laboratório, pela primeira vez, o processo de formação óssea do ser humano.


O trabalho traz dois avanços imediatos em ortopedia: a possibilidade da produção de ossos que, por partirem de um procedimento semelhante ao orgânico, gerem menos rejeição nos pacientes; e a compreensão mais ampla do papel do colágeno, antes visto como um suporte ou molde nesse processo, e agora identificado como diretor das etapas de transformação mineral que derivam na constituição óssea.


O estudo será publicado na revista "Nature Materials" em dezembro. Os resultados já estão disponíveis na versão on-line da publicação. A equipe também divulgou pelo YouTube um vídeo em que explica o processo (http://tinyurl.com/ 2c3fyrp).






PRÓTESES

"É uma colaboração importante à área de transplantes, próteses e materiais que podem ajudar na regeneração óssea, algo necessário quando você tem, por exemplo, uma fratura muito grave onde se necessitam recursos específicos que o osso sozinho não consegue regenerar", afirma Fabio Nudelman, biocientista carioca à frente dos trabalhos na Universidade de Eindhoven.


"Isso implica um grande benefício porque em situações em que há um grande defeito ósseo, você precisa colocar um material para cobrir isso. As nossas fontes são as do próprio organismo, limitadas, os bancos de tecidos e os materiais sintéticos que tentam simular o osso. A melhor opção seria essa pesquisada na Holanda mesmo", afirma o ortopedista José Ricardo Pécora, chefe do grupo de joelho do Hospital das Clínicas de SP.


Segundo Nudelman, pesquisador de 32 anos, que vive há mais de uma década fora do Brasil, não há elementos estranhos ao organismo na reprodução óssea obtida no estudo. "O que se conseguiu em laboratório é praticamente o osso, o material é essencialmente o mesmo. Mas, claro, isso tem que ser testado."


O trabalho já está servindo de base para o desenvolvimento de implantes pelo Instituto de Ciência e Tecnologia italiano, mas não há previsão de sua chegada ao mercado.

Saiba quais cores e texturas de esmalte estarão em alta no verão

Fabricantes brasileiros nunca investiram tanto para dar conta da fome feminina por um verniz a mais.


As loucas por esmaltes, a julgar pelos números atuais desse mercado, não são apenas aquelas blogueiras, umas meninas que fazem convenções sobre a arte da manicure e que são capazes de passar horas discutindo a maneira de alcançar um tom.


A febre só sobe, agora já é delírio. Apenas em setembro de 2010 foram comprados 60 milhões de vidrinhos no Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. "Se fosse mantida essa proporção o ano todo, alcançaríamos um total de 720 milhões de unidades vendidas em 2010", calcula o presidente da associação, João Carlos Basilio. Equivaleria ao dobro de toda a produção do ano passado.


O bom é que não vão faltar opções de cores no verão. E como as grifes do Hemisfério Norte estão fazendo seus lançamentos de inverno --rapidamente copiados por aqui-- as possibilidades de escolha são multiplicadas. Esmalte é democracia.


No ano passado, a cor mais desejada foi a do esmalte Jade, da Chanel. Agora, a grife criou hits em tons cáqui. A nacional Colorama já colocou no mercado seu verde Militar, inspirado no lançamento invernal da marca francesa.


Nos Estados Unidos e na Europa, estão em alta os tons de verde e os clarinhos, que apareceram nos desfiles mais recentes de Louis Vuitton, Fendi, Oscar de la Renta e Prada.


A M.A.C. acaba de lançar a coleção Nail Trend em parceria com a "guru das unhas" Jin Soon, manicure estrelada que nasceu na Coreia e tem um dos mais sofisticados centros de cuidados com mãos e pés do mundo, em Nova York, o Jin Soon Natural Hand & Foot Spa.


A coleção da M.A.C. traz cores inspiradas na China Imperial: laranja, azul, taupe, verde, roxo e vermelho.


Já as grifes brasileiras jogaram suas fichas nos tons de rosa e coral para o verão.


NADA DE MISTURINHA


A coleção da Risqué por Reinaldo Lourenço é inspirada nos anos 60 e tem cores clássicas e novidades.


Os esmaltes são divididos em texturas foscas (coral, cinza, rosa e azul celestial), e brilhantes (como vermelho mandarim, vermelho fechado e rosa flúor.


A "beauty artist" Agnes Mamede, que integra a equipe do maquiador Daniel Hernandez para desfiles de marcas brasileiras, afirma que os tons pastel devem predominar nos próximos meses. Tom pastel é uma coisa: não significa que aquela misturinha sem cor virou "fashion".


Quem gosta de acompanhar as tendências vai enlouquecer tendo que tomar decisões entre tantos tons de rosa, laranja, verde e azul, sem falar no prata.


Não bastasse ter que optar entre tantas nuances, agora há também as texturas. "O esmalte fosco é uma sensação", afirma Agnes.


MODOS DE USAR


E é preciso variar também na forma de aplicar o esmalte. A maquiadora da M.A.C. no Brasil, Fabiana Gomes, sugere fazer as mãos com diferentes tonalidades de uma mesma cor, quer dizer: pintar cada unha de um tom, para um efeito degradê.


Cláudia Simões, 33, manicure do Studio W, diz que a pintura em meia-lua dos anos 40, com a base da unha clara e a parte superior escura, vai pegar. A diva burlesca Dita Von Teese já adotou, assim como a atriz Mayana Moura, de "Passione". O pessoal do mundo fashion, porém, acha cafona.


A NOVA FRANCESA


A adaptação da francesinha já é bastante requisitada, segundo a manicure. Vale misturar as cores do verão: azul e verde, rosa e verde, ou até cores vivas com a tradicional listrinha branca.


Outra invenção que apareceu pelo Brasil nas mãos de modelos como Isabeli Fontana é a "unha filha única".


Todas as unhas da mão são pintadas da mesma cor e apenas uma fica diferente. Segundo Cláudia Simões, conhecida também como Dá, "ainda é muito raro pedirem isso aqui no Brasil".


Ela explica que essa moda vem das japonesas, mas aparece mais nas passarelas e nas mãos das mais ousadas.


ADESIVO


Batizado de Picnicdric, a "butique de esmaltes" localizada na loja da estilista Adriana Barra, nos Jardins, em São Paulo, é a primeira no Brasil a receber os adesivos especiais de unha termocolantes da americana Minx.


Os adesivos ganharam visibilidade depois que famosas como as cantoras Beyoncé, Katy Perry, Lady Gaga e a "estilista" Victoria Beckham o desfilaram em festas e tapetes vermelhos.


Para aplicá-los é preciso ter uma lâmpada especial, que amolece e fixa os adesivos nas unhas. Os padrões podem ser de oncinha, xadrez, com caveira, bolinhas, listras e flores. O adesivo dourado "craquelado" apareceu no último desfile da grife Alexander McQueen.


O CALOR DOS CORAIS

As grifes brasileiras apresentaram unhas vibrantes nos desfiles de verão, tanto em São Paulo quanto no Rio. É claro que a temporada por aqui é pródiga em esmaltes solares, que "ornam" muito bem com uma mão mais bronzeada. Há uma boa nova fornada de alaranjados, com subtons inusitados, apagados, mas nada básicos. Bons exemplos são os tons de amarelinho e de salmão. Mas são os corais mais potentes que estão fazendo a cabeça e as mãos da mulherada.



ROSAS NADA BOBOS
Difícil resistir a um fetiche cor-de-rosa na estação mais animada do ano. Há muitas opções novas, puxadas pelos esmaltes Pop e Rosa Flúor, dois lançamentos da Risqué. Há os tons feéricos, os queimados, os que flertam com o nude e o cáqui e o rosa-bebê que, na opinião da maquiadora Fabiana Gomes, da M.A.C. no Brasil, vai ser o hit do verão. Mas é tudo rosa mesmo, nada de misturinha, de rosinha de bobinha, OK?




MÃOS MILITARIZADAS
Começou com o Jade, o esmalte cor de chiclete de hortelã que a Chanel desfilou em 2009. Enquanto a cor não pulou da passarela para as lojas, as loucas (por esmaltes) fizeram fila de espera tanto na Europa quanto aqui. Houve tráfico de vidrinhos e uma profusão de genéricos imitando a cor. Era raridade, agora há uma avalanche de verdes no mercado, desde os tons de verde-água aos mais fechados. É o caso do Militar, da Colorama, que não fica nada a dever para o novo hit da Chanel, o Khaky Vert, que ainda não está à venda. Junto com os verdes, os tons de cáqui estão bombando e, mais uma vez, é tudo culpa da Chanel, que começou a guerra.

No MA, Lula se irrita com pergunta sobre 'oligarquia Sarney' e manda repórter se tratar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se irritou nesta terça-feira ao ser questionado se agradeceria à "oligarquia Sarney" pelo apoio dado durante seu governo.


Na cerimônia que marcou o fechamento simbólico da primeira de 14 comportas da Usina Hidrelétrica Estreito, no Maranhão, erguida ao custo de R$ 4 bilhões na divisa do Maranhão com o Tocantins, estavam presentes a governadora Roseana Sarney (PMDB), e o aliado e ex-ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Lula recomendou que o repórter autor da pergunta fizesse "psicanálise".


"Eu agradeço [aos Sarney], e a pergunta preconceituosa sua é grave para quem está há oito anos comigo em Brasília. Significa que você não evoluiu nada do ponto de vista do preconceito, que é uma doença. O presidente Sarney é o presidente do Senado. E o Sarney colaborou muito para que a institucionalidade fosse cumprida. Você devia se tratar, quem sabe fazer psicanálise, para diminuir um pouco esse preconceito."


Roseana ainda disse que a pergunta demonstrava "preconceito contra a mulher".


GOVERNO DILMA


A semelhança do ministério já anunciado pela presidente eleita, Dilma Rousseff, com o do seu próprio governo foi considerado natural por Lula, que voltou a negar que indique nomes para a sucessora.


Segundo o presidente, Dilma não poderia indicar adversários políticos.


"Ela indicou companheiros que foram ministros junto com ela. Ela convive com eles há muitos anos. Você queria que ela convidasse quem, os adversários? Você queria que ela convidasse o José Serra para ministro da Fazenda?", questionou.

BRENO COSTAENVIADO ESPECIAL A ESTREITO (MA)
Para a Folha On Line

sábado, 27 de novembro de 2010

Viagem Musical

Nossa Viagem Musical deste fim de semana traz um sólo de guitarra com um dos maiores guitarristas do mundo.

Nosso Brasileiríssimo Armandinho Macêdo.

Sem mais comentários, deixo para que vocês avaliem e digam se não é uma obra prima.

Imagens de Santa Cruz



Vídeo mostra garota entalada em máquina de secar roupa

Um vídeo inusitado publicado na internet mostra uma jovem tentando sair de dentro de uma máquina de secar roupa após ficar entalada no eletrodoméstico. Não se sabe ao certo por que ela entrou no interior da máquina, mas o vídeo deixa algumas pistas. As imagens mostram algumas garrafas de cervejas vazias sobre o equipamento.

O Vídeo mostra amigos rindo da situação da jovem.

Mulher é flagrada vomitando em programa ao vivo na Espanha

Uma mulher foi flagrada vomitando durante um programa ao vivo na Espanha. A cena ocorreu no programa "Saber Vivir", do canal RTVE, no ano passado, mas ganhou destaque nesta quinta-feira no site do jornal inglês "Metro".


Mulher é flagrada vomitando durante programa ao vivo.
Mulher é flagrada vomitando durante programa ao vivo. (Foto: Reprodução)

Veja o Vídeo:
Enquanto a apresentadora fala, a mulher, que aparece sentada em uma bancada ao fundo, sente enjoo e vomita várias vezes em um saquinho plástico.

Éca!

Golpe virtual promete 'transmissão do Bope' de operações no Rio

As operações realizadas pela Batalhão de Operações Especiais (Bope) para ocupar a Vila Cruzeiro, no Rio, viraram tema de golpe virtual. A discussão no Twitter levou termos como “BOPE” e “Vila Cruzeiro” aos Trending Topics. Criminosos postaram mensagens com esses termos prometendo uma “transmissão do Bope” para infectar os internautas que seguirem o link fornecido.

Mensagem deixada no serviço de microblog nesta sexta-feira (26).
Mensagem deixada no serviço de microblog nesta
sexta-feira (26). (Foto: Reprodução)

As mensagens estavam sendo enviadas repetidamente por volta das 19h30 desta sexta-feira (26) e usavam o site malicioso “0gl0bo”. As hashtags #Rio, #globonews e #paznorio também estavam no tweet, demonstrando a intenção de atacar os internautas que acompanhavam essas tags.


Diogo Baptista, membro do grupo de análise de incidentes de segurança do site Linha Defensiva, informou ao G1 que o site já esta fora do ar. O ataque ocorria por meio da tecnologia Java, que permite a execução de programas com um único clique (navegadores atuais exigem pelo menos dois cliques para executar programas).


Temas populares na imprensa costumam se transformar em golpes virtuais. O mesmo aconteceu com a gripe suína, com o lançamento do iPad e outros temas. Algumas notícias usadas pelos criminosos são falsas ou distorcidas, como nesse caso.


Os golpes envolvendo as promoções e datas festivas no final de ano também tiveram início. Nesta sexta, uma fraude por e-mail dizia que o internauta ganhou um iPhone 4 de natal.

Altieres Rohr
Especial para o G1

PCWare tem menor PC do mundo em plataforma Atom a partir de R$ 700

Com processador Intel Atom 230 integrado, o computador CAPE7 230, da PCWare, possibilita ao usuário uma redução de energia de até 90% se comparado aos desktops convencionais. O modelo já está à venda nas principais lojas do varejo a partir de R$ 700 com 2 GB de memória RAM, HD de 320 GB, teclado e mouse.
Modelo CAPE7 230 da PCWare. Menor Atom do mundo.
Modelo CAPE7 230 da PCWare é o menor PC em
 plataforma Atom do mundo. (Foto: Divulgação)


O equipamento, que pode ir com o sistema Linux ou Windows 7, foi projetado para atender as necessidades dos usuários que buscam mais espaço e redução de custo para utilização do aparelho em ambientes domésticos, tais como acesso a internet, chat, planilhas, editor de texto e mercados mais específicos como thin client, Call Center e automação comercial, o modelo oferece alto desempenho em suas funcionalidades.

Considerado o menor gabinete em plataforma Atom do mundo, com 170mm x 140mm (menor que um mini-ITX), o modelo pode ser carregado no bolso e traz a solução "fanless", totalmente silenciosa, permitindo ao usuário que o carregue para qualquer lugar, pois o computador se adapta em todo tipo de ambiente.


O CAPE 7 230 é tão adaptável a vários ambientes que pode ser utilizado na versão pedestal ou na versão VESA, sendo que nesta o mesmo é perfeitamente adaptado na traseira do Monitor/TV LCD e ou LED. Nessa montagem, o modelo entrega ao usuário a sensação de um ALL in one de baixíssimo investimento.


Consome aproximadamente 22 W, ou seja, disponibiliza aos usuários uma redução de energia significativa, se comparado aos desktops convencionais o que representa cerca de 90% de economia de energia elétrica.


O modelo foi projetado e produzido sob os requisitos das normas européias ROHS e WEEE, que são respectivamente; a restrição ao uso de substâncias nocivas no processo de fabricação de componentes e de montagem do aparelho, o que o torna uma solução “verde”, além de ser um produto de baixíssimo consumo.


Versátil, moderno e compacto, o modelo contempla memória SO-DIMM DDR2 667 MHz de até 2 GB, rede Realtek Gigabit 8111DL 10/100/1000, som Realtek ALC 662 2 canais, 6 portas USB 2.0 e resolução de vídeo de 1024 x 768.


Características técnicas


Processador: Atom 230
Placa-mãe: 170mm x 140mm com Northbridge SIS 672 e Southbridge SIS 968
Memória: SO-DIMM DDR2 667 MHz de até 2GB
Disco Rígido: SATA 2 de 2,5 polegadas
Resolução de video: 1024 x 768
Rede: Realtek Gigabit 8111DL 10/100/1000
Som: Realtek ALC 662 2 canais
USB: 6 portas USB 2.0
Fonte: Externa DC 19 V, 2.1 A / 40 W
Dimensões do gabinete: (D) 172.5mm x (W) 153.5mm x (H) 20mm
Cor: Preta

Do G1 - São Paulo

Aplicativo para celulares inteligentes permite troca gratuita de mensagens


WhatsApp permite troca gratuita de mensagens em smartphones
WhatsApp permite troca gratuita de
mensagens em smartphones.
(Foto: Gabriel dos Anjos / G1)

Os usuários de smartphones Nokia já podem baixar e usar, gratuitamente, o aplicativo WhatsApp, que permite a troca de mensagens entre aparelhos inteligentes.  

O principal diferencial do aplicativo é que ele permite a realização de chats utilizando os contatos armazenados no aparelho, o que elimina a necessidade de acessar serviços de mensagens instantâneas – como Windows Live Messenger ou Google Talk, por exemplo. Qualquer pessoa de sua agenda, que possua o WhatsApp instalado, vira um “contato”, com quem é possível conversar.

A aplicação utiliza conexão Wi-Fi/WLAN ou plano de dados para realizar a troca de mensagens, o que a torna uma alternativa interesante para reduzir custos com envios de SMS. O WhatsApp está disponível na Ovi Loja para todos os smartphones Symbian^3 e S60. Ele pode ser baixado sem custos e oferece licença de uso com duração de um ano.

O WhatsApp não precisa de username ou senhas: o aplicativo identifica os usuários apenas usando os números de telefone armazenados em sua agenda de contatos.

Não é preciso incluir amigos: o WhatsApp identifica quais de seus contatos também usam o aplicativo e os adiciona automaticamente. Não existem custos ocultos: é possível mandar milhares de mensagens a todos os contatos que possuem o aplicativo, usando tanto plano de dados quanto conexão Wi-Fi.

Do G1 - São Paulo

Médicos alertam para confusão entre sintomas de gripe e câncer pulmonar

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha revelou que pacientes confudem com frequência sintomas de uma gripe forte com sintomas de câncer de pulmão.


De acordo com o estudo feito em parceria pela Royal Pharmaceutical Society (RPS) e pelo instituto de pesquisa YouGov, 66% de 2.294 pessoas entrevistadas afirmaram que podem confundir alguns dos sintomas importantes de câncer de pulmão com os de um resfriado ou uma gripe mais forte.


Apenas 33% dos questionados afirmaram que a tosse é um sinal de alerta para o câncer de pulmão, e apenas 11% mencionaram especificamente a tosse persistente - um dos sintomas mais importantes da doença.


A pesquisa também mostrou que apenas 48% afirmaram que a falta de fôlego era um sinal de alerta, enquanto apenas 29% declararam que tossir sangue ou a presença de sangue no catarro é um sintoma importante. Entre os pesquisados, 15% mencionaram dores no peito ou no pulmão e 10% mencionaram perda de peso.


"Se você não reconhece um sintoma que é importante, então você não vai perceber que precisa de ajuda", afirmou Graham Phillips, farmacêutico membro da RPS.


"O diagnóstico precoce do câncer de pulmão salva vidas. Quando os sintomas aparecem e são reconhecidos no estágio inicial, o tratamento tem chance maior de ser bem sucedido", acrescentou.


Seis meses
Alan German, de 59 anos, que mora em Nottinghamshire, é um dos casos de pessoas que não conseguiram suspeitar de câncer de pulmão a partir de sintomas. Ele sentiu falta de ar durante as férias e foi levado por sua esposa, Diana, para o hospital.


Os médicos encontraram um tumor em seu pulmão. Graças à ação rápida de Diana, German conseguiu fazer o tratamento e, oito anos depois, está vivo e bem de saúde. Ele admite que, se fosse por ele, provavelmente teria ignorado os sintomas iniciais, pensando que era apenas uma gripe.


"Nunca pensei (que os sintomas de gripe) poderiam estar ligados ao câncer de pulmão e tenho muita, muita sorte por ter sido detectado (o câncer)", disse.


"A última coisa que pensei é que era câncer, particularmente, câncer de pulmão."


"No dia anterior tínhamos caminhado dez milhas (mais de 16 quilômetros), sem problema nenhum. Até então, eu nunca tive nenhum outro sintoma como tosse, então isso foi totalmente surpreendente", afirmou German.

Da BBC

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pratique exercícios físicos

Vença a preguiça e passe a viver com mais qualidade, além de afastar a obesidade

Praticar atividade física, para muita gente, é um desafio. Falta de vontade, preguiça ou um histórico de resultados ruins são as principais justificativas para adiar o início do treino. Mas, segundo a endocrinologista da Abeso, Cláudia Cozer, todos esses fatores desaparecem quando o engajamento aos exercícios realmente acontece. "Para aproveitar os benefícios das atividades físicas, é preciso praticar uma hora, no mínimo três vezes por semana, ou 30 minutos todos os dias", afirma.

O problema é que isso nem sempre acontece e a empolgação dura pouco na maioria das vezes. Dados do Ministério da Saúde divulgados em abril de 2010 mostram que apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas no tempo livre com a regularidade necessária.


Quem vence as dificuldades só tem a ganhar com o fim do sedentarismo. A prática de atividades físicas queima calorias, ajuda no controle do colesterol, acelera o metabolismo e tonifica os músculos. "Os exercícios regulares melhoram a qualidade de vida e são essenciais para a longevidade", explica Claudio Rangel, cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.


Conforme os anos passam, a tendência à obesidade aumenta e as atividades físicas, aliadas a uma dieta balanceada, tornam-se uma das maneiras mais eficientes de combater o problema. O cardiologista lembra que seus pacientes hipertensos apresentam ótimos resultados no tratamento após a adesão a um programa de treino regular.


Uma pesquisa recente da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, faz eco ao que diz a especialista. Segundo o estudo, uma caminhada diária de meia hora, com uma média de cem passos por minuto, é a receita ideal para prevenir problemas de coração.


"Também vale fazer algumas mudanças na rotina, mantendo a cautela. Trocar o elevador pelas escadas, por exemplo, é indicado. Mas não adianta, de um dia para o outro, passar a subir dez andares logo cedo. É preciso ir se adaptando aos poucos, e não de um golpe só", afirma o endocrinologista Antônio Carlos do Nascimento, da clinica Montenegro.


5 motivos para fazer exercícios
1. Emagrecer: a queima de energia durante a atividade física enxuga as medidas

2. Tonificar os músculos: o treino constante elimina gordura e estimula o desenvolvimento de massa magra

3. Melhorar o humor: durante o treino, seu corpo libera neurotransmissores que provocam bem-estar e circulam pela corrente sanguínea durante o dia todo

4. Acaba com a dor nas costas: o treino com acompanhamento ajuda a melhorar a postura e fortalece os músculos abdominais, dando mais sustentação à coluna

5. Pegar firme na dieta: suando o corpo todos os dias, você sente mais motivação para deixar de lado as guloseimas

Conheça os vilões da calvície genética

Para entender a calvície genética é preciso saber como e por quê ela se manifesta. Tenho certeza que a grande maioria das pessoas já deve ter ouvido falar que a testosterona, um hormônio masculino, é a vilã da queda capilar, o que não é verdade. No entando, a testosterona não deixa de participar do processo, sendo a matéria prima para a formação de um outro hormônio, este sim, um dos vilões da calvície. Neste texto, vamos entender realmente quem são os verdadeiros responsáveis pela calvície androgenética (queda capilar genética), e o que fazem os verdadeiros causadores deste processo.


Para que alguém tenha calvície androgenética é preciso que ela tenha uma predisposição a doença, e isso é transmitido geneticamente pelo pai ou pela mãe. Porém, é errado acreditar que o pai ou a mãe tenham necessariamente que ser calvos ou terem pouco cabelo para que essa predisposição seja herdada. É importante dizer também que a calvície genética pode pular gerações e que membros de uma mesma geração podem ter graus diferentes de calvície.


O DHT sim é o hormônio causador da calvície.Uma vez predisposto, o indivíduo com tendência à calvície, ao entrar na puberdade, começa a produzir testosterona. A partir dela, um outro hormônio, conhecido como deidrotestosterona (DHT) é criado. O DHT sim é o hormônio causador da calvície, uma vez que ele se liga ao DNA das células das raízes dos cabelos e faz com que elas trabalhem cada vez menos. Por conta disso, os folículos vão ficando atrofiados de forma gradativa, e os cabelos que estavam em seu interior caem mais do que o normal, sendo substituídos por cabelos mais finos, curtos e frágeis. Assim, o couro cabeludo começa a manifestar uma cabeleira mais rala, e as entradas e coroas começam a aparecer.


Para que a testosterona dê origem à DHT, há a necessidade da ação de uma enzima, a 5-alfa redutase. Acredito que se há um vilão nesta história é a 5-alfa redutase, e não necessariamente o DHT. Afinal, se ela não existisse, a testosterona não seria utilizada para formar o DHT, e consequentemente a calvície não se manifestaria.


É neste princípio que se baseiam os atuais tratamentos da calvície. Inibir a ação da enzima 5-alfa redutase impede a formação da DHT e o processo de atrofia do folículo não se manifesta. Com isto podemos ter a interrupção do quadro e a melhora da calvície.


Para concluir, podemos dizer que a calvície androgenética depende de hormônios masculinos para ocorrer (seja em homens ou em mulheres). Porém, ela não ocorreria sem a predisposição genética e o trabalho da enzima 5-alfa redutase.

Ademir Junior
Especialidade: Dermatologia e Tricologia

Doença mental leva a abuso de plásticas

Fazer uma plástica atrás da outra e nunca estar feliz com a aparência pode ser sinal de transtorno mental.


A dismorfofobia -chamada pelos especialistas de transtorno dismórfico corporal- atinge 14% das pessoas que já fizeram ou pensam em fazer alguma intervenção estética, segundo pesquisa feita na Universidade de São Paulo com 350 pessoas.


Quem tem dismorfofobia se percebe mais feio do que é. O problema também é conhecido como síndrome de Quasímodo (uma referência ao personagem de Victor Hugo). O caso mais popular é o do cantor americano Michael Jackson (1958-2009).


"Essas pessoas têm uma preocupação exagerada com algum defeito que elas pensam ter ou que é imperceptível", diz a autora da pesquisa, a dermatologista Luciana Conrado.


Todo mundo tem momentos de baixa autoestima. Mas, para a "feiúra imaginária" se tornar um transtorno, o incômodo tem de ir muito além de reclamações sobre o formato do nariz.


"A pessoa se vê deformada no espelho. Se na anorexia ela se vê gorda, no transtorno dismórfico ela enxerga uma imagem errada. Isso a incomoda muito", afirma a psiquiatra Ana Gabriela Hounie, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.


Há quem passe até oito horas se olhando no espelho ou faça tantas cirurgias que acaba deformado.


"Algumas pessoas tentam mudar sozinhas o formato de alguma parte do corpo e acabam se machucando", afirma Antonio Leandro Nascimento, psiquiatra da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).


Não há causas determinadas para o transtorno. O incômodo exagerado com a aparência pode acontecer aos poucos ou então de uma hora para a outra. O que se sabe é que muitas pessoas apresentam outros problemas psicológicos associados.


"Mais de 80% desses pacientes já tiveram casos de depressão", aponta Conrado. Há estudos que relacionam a incidência de dismorfofobia com anorexia ou então com TOC (transtorno obsessivo-compulsivo).




DESCONHECIDA


Apesar de descrita há pelo menos cem anos, a dismorfofobia é pouco conhecida entre dermatologistas e cirurgiões plásticos. E, normalmente, é nessas especialidades que pessoas com o transtorno vão parar.


"A maioria dessas pessoas não procura um psiquiatra, porque não sabe que tem a doença. Ela chega com uma série de queixas e nunca fica satisfeita com o resultado", afirma Conrado.


Muitas vezes, o transtorno é confundido com vaidade excessiva, timidez ou fobia social. "O grande problema é a dificuldade de diagnóstico. É muito difícil saber que a pessoa tem a doença sem conhecer todo o histórico", diz Nascimento.


Para Hounie, são os dermatologistas ou os cirurgiões que precisam colocar limite nos procedimentos e encaminhar o cliente-doente a um psiquiatra. "Mas, quando eles se negam a fazer um tratamento, o paciente procura outro, que acaba fazendo."


O desconhecimento é tanto que ainda há poucos grupos de apoio para pessoas com dismorfofobia. Na Universidade Federal de São Paulo há um núcleo de atendimento para homens com transtornos alimentares que também dá atendimento a pacientes com o transtorno da imagem corporal. Atualmente, o grupo tem apenas oito participantes.

Boninho diz que agressão física será liberada no "BBB 11"

Pancadaria e muita bebida. É isso que Boninho está prometendo para a próxima edição do "Big Brother Brasil", que começa em janeiro.


O diretor escreveu no Twitter que, a partir de agora, a agressão física não será mais proibida no programa (nas edições anteriores, qualquer agressão resultava em eliminação imediata).


"Nada é proibido no BBB, pode fazer o que quiser", escreveu Boninho no microblog nesta quarta-feira. E completou: "esse ano... liberado! vai valer tudo, até porrada".


Ele também declarou que agora o programa não servirá aos participantes apenas bebidas "ice". "Vai ser power... chega de bebida de criança", decretou.

Ator Miguel Rômulo pede "abrigo" em meio a fogo cruzado no Rio

O ator Miguel Rômulo, 18, usou o Twitter para pedir "abrigo" em meio aos ataques que assustam a população do Rio de Janeiro desde o último dia 21.


O ator, que nasceu na Tijuca (zona norte), está em cartaz com o espetáculo "Tango, Bolero e Cha Cha Cha", no Teatro Clara Nunes, na Gávea (zona sul).


Por isso, ele pede aos seguidores para que, caso alguém que more perto do teatro, o acolha em sua casa.


"Tenho um espetáculo de quinta a domingo, moro no meio da guerra civil... alguém gostaria de me abrigar por 4 dias?", escreveu.


O ator é conhecido por novelas como "Caras e Bocas" e "A Favorita", além de ter sido apresentador da "TV Globinho".

O ator Miguel Rômulo
O ator Miguel Rômulo, que usou o Twitter para pedir "abrigo" em meio a ataques que assustam a população do Rio

Combate ao crack precisa incluir grupos de autoajuda, diz especialista

O coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas (Inpad), Ronaldo Laranjeira, criticou nesta quinta-feira (25) as ações do governo no combate ao crack. Segundo ele, o governo precisa incluir os grupos de autoajuda na política de combate ao crack e outras drogas.


"Parte do problema é que o governo não escuta a sociedade civil. Ele se baseou apenas em análises técnicas para traçar a política [de combate ao crack]", disse Laranjeira ao G1 após fala que foi aplaudida por participantes do 1º Seminário Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso de Crack, promovido pelo Conselho Federal de Medicina nesta quinta, em Brasília.


O coordenador afirmou que a política de redução de danos aplicada pelo governo nas medidas de combate ao vício vai contra o pensamento de grupos como os Narcóticos Anônimos ou os Alcoólicos Anônimos, que pregam a busca da abstinência.
A secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) – órgão ligado à Presidência da República –, Paulina Duarte, participou do seminário e rebateu as críticas de Ronaldo Laranjeira. Ela apresentou um resumo dos investimentos federais feitos nas ações de combate ao uso do crack, como a criação de 30 Centros de Referência de Formação Permanente e a disponibilização de 2.500 leitos em hospitais públicos para tratamento de viciados.


"O lema dos grupos de autoajuda é 'só por hoje, não usar drogas'. Já a política atual não tem ênfase na abstinência, e sim na redução do consumo", afirmou Laranjeira. Segundo ele, os grupos de autoajuda são responsáveis pela maioria dos atendimentos a viciados no país, e perto disso os atendimentos providenciados pelo governo chegam a ser "irrisórios".


"A fala do dr. Ronaldo não é verdade, se considerarmos que o governo vem fazendo um investimento gigantesco. Esses investimentos foram responsáveis, inclusive, pela criação do instituto que ele dirige [Inad], que é financiado integralmente com recursos da Senad", declarou a secretária. Paulina afirmou que a secretaria destinou em 2010 cerca de R$ 4 milhões para as instituições religiosas e grupos de autoajuda, com o intuito de "fortalecer a rede."


A secretária também falou sobre uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que pretende levantar dados nacionais sobre o consumo do crack. Segundo ela, o estudo tem custo de R$ 7 milhões ao governo federal e deve apresentar os primeiros resultados em dezembro deste ano.


Parcerias
A Senad informou que em 2006 fez uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IpeaA) para a realização do “Mapeamento das instituições governamentais e não-governamentais de atenção às questões relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas no Brasil”, no qual foi identificada uma grande participação da sociedade civil na rede de atenção existente no Brasil, por meio de instituições de cunho religioso.


Desde então, a Senad afirma ter desenvolvido, dentro do governo e com a participação da sociedade, o projeto de “Prevenção do Uso de Drogas em Instituições Religiosas e Movimentos Afins – Fé na Prevenção”. Esse projeto, segundo a Senad, reconhece o importante papel desempenhado pelas instituições religiosas no reforço dos valores éticos fundamentais, determinantes nas ações de prevenção do uso de álcool e outras drogas.


De acordo com a Senad, o “Fé na Prevenção” oferece aos líderes religiosos um vasto material teórico, com embasamento científico, além do curso de capacitação em prevenção do uso de drogas.


Outro programa que também envolve grupos da sociedade civil , segundo a Senad, é o “Curso de Formação em Terapia Comunitária – com ênfase nas questões relativas ao uso do álcool e outras drogas”, no qual lideranças comunitárias são preparadas para responder às questões apresentadas pelos participantes das terapias sobre a questão das drogas.


Somando os dois cursos, mais de 5 mil inscritos já foram capacitados para atuarem como agentes multiplicadores na prevenção e também no encaminhamento de situações decorrentes do uso abusivo e da dependência de drogas, segundo informação da Senad. Atualmente, estão sendo ofertadas mais 5 mil vagas no curso para lideranças religiosas. Outras mil serão ofertadas a terapeutas comunitários.


A Senad destaca ainda como ação postiva o Plano de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, com ações de prevenção, tratamento e reinserção social do usuário de crack. No âmbito do plano, foram abertos editais para a ampliação da rede de atenção aos usuários de crack e outras drogas, com oferta de 6.120 leitos e capacitação para os profissionais que trabalham com essa população.

Fábio Tito
Do G1, em Brasília

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Alcoolismo nas mulheres é herança materna, diz estudo

Alcoolismo nas mulheres é herança materna, diz estudoO alcoolismo pode ser passado de mãe para filha, de acordo com a psicóloga Ana Beatriz Pedriali, autora do livro recém-lançado "Um Passado que Vive -Transmissão Familiar do Alcoolismo Feminino" (Rosea Nigra, 152 págs., R$ 35).
 A pesquisadora acompanhou 62 mulheres alcoólatras e não alcoólatras na sua tese de doutorado e concluiu que, além do fator genético, o comportamento e as relações familiares são determinantes para o vício.


Entre as alcoólatras, pelo menos uma em cada cinco era filha de uma mulher também viciada em álcool.


"Há uma transmissão do comportamento, da violência e dos conflitos. Não há registros desse fenômeno em homens", diz Pedriali.


A maioria das mulheres dependentes tinha uma relação conflituosa com mães e avós. "Elas reproduzem o mesmo comportamento com as filhas. São mulheres que aprendem a resolver problemas bebendo."


O trabalho foi desenvolvido no IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas de São Paulo.





DIFERENÇAS


A genética é responsável por 50% a 60% da tendência ao alcoolismo tanto em mulheres quanto em homens, segundo Patricia Hochgraf, coordenadora do Programa Mulher Dependente Química do IPq.


Mas as semelhanças entre os sexos param por aí. "A mulher é mais vulnerável e pode ficar viciada mais rapidamente", afirma a psicóloga Ilana Pinsky, vice-presidente da Abead (associação para estudos do álcool e outras drogas).


Os hábitos que acompanham a dependência também diferem. Ao contrário dos homens, que bebem em grupo e em público, elas bebem mais sozinhas.


"É um vício escondido. Por isso, o alcoolismo feminino tem menor visibilidade", diz o psiquiatra Marcelo Santos Cruz, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).


De acordo com a enfermeira Márcia Fonsi Elbreder, doutoranda em psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), elas têm mais dificuldade em assumir o problema, procurar ajuda e, quando procuram, desistem do tratamento mais fácil.


Para chegar à conclusão, ela acompanhou, em sua tese, 1.051 homens e mulheres. "Há obstáculos morais e estruturais. Ainda há muito preconceito. Essas mulheres são mal vistas. Há poucos ambulatórios e muitos não estão preparados para receber mulheres dependentes."

Novas pesquisas comprovam benefícios de uma aspirina diária

Novas pesquisas comprovam<br> benefícios de uma aspirina diáriaAs pessoas com mais de 45 anos deveriam pensar em ingerir uma pequena dose diária de aspirina para se proteger de doenças cardiovasculares e do câncer, conclui um painel de analistas, como informa nesta quarta-feira o jornal "The Daily Telegraph".

Segundo os participantes de um ato da real sociedade de medicina do Reino Unido, cada vez há mais provas de que os benefícios da aspirina para as pessoas de meia ou maior idade superam os eventuais efeitos secundários.


Um estudo de cientistas da Universidade de Oxford, publicada na revista médica "The Lancet", indica que tomar diariamente 75 miligramas de aspirina durante cinco anos reduz em 25% o risco de adoecer de câncer do cólon e em um terço das mortes por essa causa.


Pesquisas anteriores assinalam que uma pequena dose diária de aspirina poderia reduzir o risco de sofrer doenças cardiovasculares.


Conforme o estudo, uma maior ingestão das aspirinas poderia salvar milhares de vidas ao ano.


Só no Reino Unido morrem 150 mil pessoas ao ano em consequência do câncer e 200 mil por causa de alguma doença cardiovascular.


O professor Peter Rothwell, neurologista de Oxford que dirigiu o estudo sobre o câncer colorretal e participou do debate, disse que havia começado ele mesmo a tomar sua dose de aspirina.


"Suspeito que dentro de cinco ou dez anos, estaremos receitando aspirinas às pessoas de meia idade e não só pelos benefícios vasculares que se conhecem".


Rothwell considera que seria "sensato" que as pessoas começassem a tomar aspirinas aos 45 anos porque entre os 40 e os 55 anos aumenta significativamente o risco de adoecer de algum tipo de câncer.


O professor Peter Elwood, da Faculdade de Medicina da Universidade de Cardiff, que dirigiu o primeiro estudo sobre os efeitos da aspirina nas doenças cardiovasculares, afirmou que "estamos diante de um marco de enorme importância para a comunidade em geral".


Outros analistas advertem, no entanto, que a aspirina pode dobrar a incidência de hemorragias gastrintestinais, que é atualmente de uma para mil pessoas ao ano.


Para o professor de genética John Burns, da Universidade de Newcastle, "o problema é que se recomendarmos algo a toda a população, teremos de enfrentar os efeitos secundários".

DA EFE

Fumo passivo mata 600 mil por ano


Restos de cigarro serão convertidos em adubo no interior de SP
Crianças são as primeiras vítimas do fumo passivo (Foto: Jan Håkan Dahlström / Bildhuset Scanpix)
O fumo passivo mata mais de 600 mil pessoas por ano, segundo um estudo com informações de 192 países colhidas em 2004. Segundo os dados, 40% das crianças e mais de 30% dos adultos não fumantes estão expostos ao cigarro regularmente.

A pesquisa estima que o fumo passivo mate 379 mil pessoas por doenças cardíacas, 165 mil por doenças respiratórias, 36,9 mil por asma e 21,4 mil por câncer de pulmão, a cada ano. Isso totaliza 1% das mortes do mundo todo. O estudo será publicado sexta-feira no jornal "Lancet". "Isso ajuda a entender o dano do tabaco", afirmou Armando Peruga, gerente do programa antitabaco da Organização Mundial da Saúde, que liderou o estudo. Ele destacou que as 600 mil mortes por fumo passivo devem ser somadas aos 5,1 milhões de mortes de fumantes ao ano.


Peruga afirmou que a OMS está preocupada com as 165 mil crianças que morrem por infecções respiratórias causadas pelo cigarro a cada ano, a maioria no sudeste asiático e na África. "A mistura de doenças infecciosas com o fumo passivo é mortal." Filhos de fumantes têm maior risco de morte súbita, infecções de ouvido, pneumonia, bronquite e asma.
A pesquisa mostrou que o número mais alto de pessoas expostas à fumaça está na Europa e na Ásia.


O fumo passivo tem o maior impacto nas mulheres, causando 281 mil mortes no ano. Em muitas partes do mundo, elas têm um risco 50% maior de estarem expostas à fumaça, em comparação com os homens.


Em países ocidentais, já existem leis que restringem o fumo em locais públicos e os especialistas afirmam que é difícil criar novas restrições. "Não acredito que vamos ter regras que atinjam as casas das pessoas", afirmou Heather Wipfli, da University of Southern California.


No Reino Unido, a Fundação Britânica do Pulmão está pedindo que o governo proíba o fumo dentro dos carros. A diretora da fundação, Helena Shovelton, acredita que os pais subestimam o perigo do fumo para seus filhos. "Eles não fariam algo perigoso como deixar as crianças no meio da rua, mas fumar na frente delas é aceitável."

DA ASSOCIATED PRESS

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cientistas alertam para alcoolismo 'de fim de semana'

O consumo excessivo de álcool concentrado nos fins de semana dobra os riscos de se morrer de parada cardíaca com relação a um consumo continuado, revelou um estudo comparativo feito na França e na Irlanda do Norte e publicado na edição on-line do British Medical Journal.


A equipe de Jean-Bernard Ruidavets, da Universidade de Toulouse, procurou investigar se os hábitos de consumo de álcool, muito diferentes na França e na Irlanda do Norte, poderiam estar vinculados com a disparidade das taxas de mortalidade por doenças coronarianas, constatada entre os dois países.


As taxas de casos de insuficiência coronariana aguda (infarto do miocárdio e morte coronariana) são duas vezes mais elevadas em Belfast do que na França.


Os cientistas acompanharam, durante 10 anos, cerca de mil homens de três cidades francesas (Lille, Estrasburgo e Toulouse) e de Belfast, de 50 e 59 anos e livres de doenças cardíacas no início do estudo, em 1991.


Eles descobriram que o volume semanal de álcool consumido pelos bebedores regulares era praticamente idêntico em Belfast e na França.


Ao contrário, os "hábitos de consumo eram radicalmente diferentes nos dois países: em Belfast, o consumo de álcool estava mais concentrado em um dia da semana (no sábado), enquanto nas três cidades francesas, o consumo estava distribuído de forma mais regular ao longo da semana".


A preponderância do "binge drinking", definido no estudo como o consumo excessivo de álcool (ou seja, quatro ou cinco taças de vinho) em uma única ocasião, foi quase 20 vezes maior em Belfast do que na França (9,4% dos homens em Belfast contra 0,5% na França).


Paralelamente, a incidência anual de mortes coronarianas quase dobrou em Belfast (5,63 em 1.000) com relação à França (2,78 em 1.000).


"Levamos em consideração fatores de risco clássicos que explicam uma parte da variabilidade de 1 a 2 entre a França e a Irlanda do Norte, e introduzimos os hábitos de consumo e, em seguida, o consumo do vinho", explicou um dos encarregados do estudo, Jean Ferrières (Universidade de Toulouse).


"De forma simétrica, está o fato de se consumir em uma ou duas vezes grandes quantidades de álcool, que causa a morte coronariana, e o de se consumir regularmente vinho, que protege o coração", disse.


Em Belfast, os homens bebiam principalmente cerveja (75,5%), seguida de destilados (61,3%), sendo o vinho pouco consumido (27,4%). Na França, ao contrário, o consumo de vinho predominava (91,8%).


"O consumo de vinho reflete um comportamento de vida diferente com relação ao de cerveja e está associado a outros fatores de proteção do sistema cardiovascular, como a alimentação", explicou Ferrières.


Em editorial publicado pelo BMJ, Annie Britton (University College London) advertiu contra os efeitos nocivos do álcool para outras patologias.


"É preciso lembrar a todos os grandes bebedores, seja qual for seu hábito de consumo, que aumentam o risco de desenvolver muitas doenças, como a cirrose, a pancreatite crônica e vários tipos de câncer", afirmou.

Da France Presse

namoro e relacionamento

Por que você gosta de quem te maltrata?

Imagino que, num primeiro momento, qualquer pessoa com um mínimo de sanidade responderia a essa pergunta com um sonoro e seguro “claro que não gosto de quem me maltrata!”. E ainda bem! Afinal, seria mesmo estranho ouvir alguém contando, alegre e satisfatoriamente, sobre o quanto adora ser agredido, desprezado e ignorado.


No entanto, bastariam se auto-observar um pouco mais para que algumas pessoas se dessem conta do quanto, ao longo da vida, vão escolhendo se relacionar justamente com quem mais lhe trata mal. Inconscientemente ou sem conseguir evitar, quando menos esperam, se veem envolvidas, interessadas e até completamente apaixonadas por quem é grosseiro, frio, insensível e até agressivo.


Obviamente, com o tempo, é impossível amar alguém assim sem carregar, no mesmo pacote, uma dose cavalar de ressentimento, mágoa e raiva. Somos humanos e vivemos em busca de reconhecimento, aceitação e amor. É isso que nutre nosso corpo, nossa alma e nossa existência. É isso que nos ajuda a nos manter saudáveis e felizes.


Então, por que será que relações pseudo-sado-masoquistas existem aos montes? Ou seja, por que será que, mesmo afirmando categoricamente que desejam outro tipo de relacionamento, algumas pessoas sempre terminam no lugar de vítimas e sofredoras na dinâmica do amor?


Bem, talvez seja importante esclarecer, antes de qualquer coisa, que ninguém, absolutamente ninguém, continua numa relação onde não está ganhando absolutamente nada! Talvez, o ganho seja justamente a carapuça de “bonzinho”, “coitadinho”, “tão compreensivo e tão incompreendido”. Cada um baseado em suas crenças sobre o que seja amar, vai buscar nas relações que vive a confirmação de que está certo, de que tem razão.


Portanto, se você acredita – mesmo sem nunca ter se dado conta disso – que amar é se submeter, é ceder sempre, é suportar tudo pelo outro, é ultrapassar dificuldades, independentemente do quanto se tem de prazer e satisfação na relação... então, sinto muito! Só terá olhos para quem te proporciona esse cenário de horror! Especialmente porque, no fundo, você acredita que esse horror é sinônimo de um amor verdadeiro, comprometido e que vai garantir seu lugar de alguém que não desiste da chance de ser feliz.


Mas o fato é que tudo isso é um grande engano. É a compra de um passaporte só de ida para um mundo repleto de angústia, frustração e tristeza. É a sua assinatura num contrato que promete aos candidatos a pombinhos: “E foram infelizes para sempre”.


Se você realmente não deseja essa história para a sua vida, sugiro que comece a construir e alimentar novas crenças urgentemente. Sugiro que comece a observar e constatar, por meio de experiências de outros casais, o quanto é possível e maravilhoso viver uma relação onde grosserias e agressões são lamentáveis exceções e não a base deste encontro.


Construa mentalmente ou até escreva a história de amor que você deseja viver. Como você é nesta relação? Como o outro é? Como vocês se tratam? Sobre o que falam? Qual o tom de voz que usam? Com qual objetivo conversam: descobrir quem está certo ou chegar a um consenso?


Enfim, amor é, sobretudo, uma ferramenta de construção interior que deve servir para nos tornar pessoas melhores. Não estou querendo insinuar que é possível viver um relacionamento sem nunca ter problemas, discussões ou diferenças. Claro que isso faz parte. Mas a questão é: que parte é essa? Se for quase toda, senão a relação inteira, é hora de rever sua dinâmica e suas escolhas! E quando encontrar as respostas dentro de si mesmo, certamente vai se envolver com quem te trata muito bem, assim como você!

Dra. Rosana Braga