O treinador de Portugal, Carlos Queiroz, criticou o fato de o atacante Didier Drogba ter jogado contra a sua equipe com uma proteção em seu braço fraturado. O técnico luso atacou a Fifa por ter aberto uma exceção ao astro da Costa do Marfim e disse que integrantes da sua seleção deveriam ter sido consultados sobre o tema.
“Não se pode jogar com um curativo no braço e, de repente, aparece um jogador com uma proteção”, criticou Queiroz durante coletiva de imprensa após o empate sem gols entre Portugal e Costa de Marfim.
O técnico destacou que Drogba é uma “estrela do futebol africano” e considerou que houve uma mudança nas regras no meio do Mundial para o atleta. Queiroz disse que não houve polêmica com Portugal, porque os lusos não souberam da decisão “soberana do árbitro”. O uruguaio Jorge Larrionda comandou o jogo.
“Não basta que o árbitro toque na proteção, porque ele não sabe do que é feita e nem se a proteção que foi mostrada aos delegados é a mesma que foi usada durante o jogo”, opinou.
A Fifa, por meio de seu diretor de comunicação, Nicolas Maingot, disse que a delegação de Portugal havia examinado o gesso protetor de Drogba durante uma reunião realizada na segunda-feira.
Drogba foi operado de uma fratura no braço direito depois de sofrer uma dura entrada durante um amistoso contra o Japão, disputado no último dia 4. O brasileiro naturalizado Marcus Túlio Tanaka foi responsável pela lesão do astro da Costa do Marfim.
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