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sábado, 18 de dezembro de 2010

Cigarro é responsável por um terço de casos mais graves de artrite reumatoide

O consumo de cigarro é responsável por mais de um terço dos casos mais graves de artrite reumatoide, segundo um estudo divulgado na segunda-feira (13) em uma publicação do BMJ (British Medical Journal).


De acordo com o estudo, o fumo também está por trás de mais da metade dos casos de artrites em pessoas geneticamente predispostas a desenvolver a doença.


A pesquisa, realizada na Suécia, confirma que o cigarro é um dos principais fatores de risco para a artrite.


Os pesquisadores basearam suas conclusões na análise de 1,2 mil pessoas, de 18 a 70 anos, com artrite reumatoide e registradas em 19 clínicas da Suécia.


Depois compararam estas análises com as de 871 voluntários com as mesmas características, mas sem a doença.


Todos foram questionados sobre seus hábitos com o cigarro e a partir das respostas foram divididos em três categorias de acordo com o tempo em que fumavam.


Além disso, foi feito um exame de sangue para determinar se tinham predisposição genética a artrite e avaliar a gravidade da doença.


Dos que sofriam de artrite reumatoide, 61% tinha a forma mais grave da doença, que é também a mais comum.


As pessoas que mais fumavam --cerca de 20 cigarros ao dia durante pelo menos 20 anos-- tinham 2,5 vezes mais probabilidade de desenvolver a doença.


O risco se reduziu no caso dos ex-fumantes de forma proporcional aos anos de afastamento do cigarro.


No entanto, entre esse grupo, os que fumaram muito continuam apresentando um risco relativamente alto de desenvolver a doença, mesmo para os que largaram o cigarro há 20 anos.


Em função destes dados, os especialistas concluíram que 35% dos casos de artrites graves podiam ser atribuídos ao tabaco.


Entre as pessoas com predisposição genética, a relação com o tabaco era de 55%, com maior risco quanto mais alta era a dependência.


Os autores do estudo destacam que há outros fatores que podem contribuir para a artrite reumatoide, incluindo a poluição do ar e hormônios.


No entanto, ressaltaram que a pesquisa apresenta provas suficientes para a necessidade das pessoas com histórico familiar de artrite reumatoide deixar de fumar.

Da EFE

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