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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ministro pensa em "Plano B", com menos sedes, por demora em obras para Copa


O ministro do Esporte, Orlando Silva, admitiu hoje que o governo pensa em um "Plano B", com a redução de 12 para oito do número de cidades que abrigarão a Copa do Mundo de Futebol de 2014, caso o cronograma de obras previsto para a competição não seja cumprido.

"No caso de descumprir o prazo de início das obras, o Plano B para a Copa é a exclusão de cidades", confirmou Orlando durante sua participação no Fórum Empresarial de Comandatuba, que anualmente reúne industriais e representantes do governo na cidade baiana.

Os estádios selecionados para a Copa terão de passar por grandes reformas para se ajustarem às exigências da Fifa, e alguns outros serão construídos.

"Posso assegurar que se uma cidade não cumprir com o prazo de início das obras, dia 3 de maio, corre o risco de ser excluída do Mundial. Nosso plano de contingências é eliminar quem não cumprir esse prazo", acrescentou o ministro.

Orlando explicou que a Fifa exige um mínimo de oito sedes, enquanto o Brasil quer fazer a competição em 12 cidades.

"A decisão de fazer a Copa em 12 cidades foi do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva], para que todas as regiões do Brasil pudessem receber partidas, mas a Fifa exige apenas oito cidades, porque são oito os grupos de seleções e nosso plano de contingências é eliminar quem não obedecer o prazo", comentou.

As doze sedes escolhidas pela Fifa são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Recife, Fortaleza, Natal e Cuiabá.

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