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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Beber leite pode facilitar perda de peso independente da dieta, revela estudo

Um novo estudo sobre emagrecimento, conduzido pela Universidade Ben-Gurion (BGU) do Negev, em Israel, e publicado na última edição do American Journal of Clinical Nutrition, revela que pessoas que consumiram leite ou produtos lácteos perderam mais peso do que aquelas que tomaram pouco ou nenhum desses alimentos.

Independentemente da dieta, os participantes com a maior ingestão diária de cálcio - o equivalente a 580 mg - perderam cerca de 6 kg ao fim de dois anos. Em comparação, os voluntários com a menor ingestão diária - cerca de 150 mg, ou metade de um copo - perderam apenas 3,5 kg em média.

Além do cálcio, os pesquisadores descobriram que os níveis de vitamina D no sangue interferiram no sucesso da perda de peso. A presença do composto no organismo era maior entre aqueles que perderam mais peso. O estudo confirmou ainda trabalhos anteriores que afirmavam que pessoas com sobrepeso têm níveis mais baixos de vitamina D no sangue.

Participaram da avaliação mais de 300 homens e mulheres com sobrepeso, com idades entre 40 e 65 anos, durante 24 meses. O estudo levou em conta as dietas mediterrânea, de baixo teor de gordura e de pouco carboidrato, e foi conduzido pelo Dr. Danit Shahar, do Centro de Saúde e Nutrição S. Daniel Abraham, da BGU, e da Faculdade de Ciências da Saúde.

Segundo Shahar, "sabe-se que pessoas com excesso de peso apresentam menores níveis de vitamina D, mas este é o primeiro estudo que mostra que o índice realmente aumentou entre as pessoas que emagreceram. Esse resultado durou os dois anos em que a pesquisa foi realizada, independentemente do tipo de dieta que os voluntários seguiram".

A vitamina D aumenta a absorção de cálcio no sangue e pode ser obtida por meio de exposição solar, ingestão de leite fortificado, peixes e ovos. Em geral, os americanos consomem menos que a exigência diária recomendada de vitamina D - encontrada em quatro copos de leite, por exemplo.

O estudo teve o apoio do Ministério da Saúde, do Conselho de Laticínios e da Secretaria de Desenvolvimento Científico de Israel, da Fundação Alemã de Pesquisa e da Fundação de Pesquisa Dr. Robert C. Atkins e Veronica Atkins.

estadão.com.br

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