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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Crítico americano põe barreiras para carreira internacional de Ivete Sangalo

O show que Ivete Sangalo realizou no sábado (4), no Madison Square Garden, em Nova York, começou a receber as primeiras críticas da imprensa americana. A cantora baiana, que usou a icônica casa de espetáculo para a gravação de seu próximo DVD, reuniu 14.500 pessoas no local, a maioria brasileiros – 5 mil fãs viajaram do Brasil.

Tanto o jornal “The New York Times” quando a AP, elogiaram a apresentação da artista e destacaram sua voz grave e sensual (“husky voice”). Mas atentaram para as dificuldades que Ivete terá caso queira se projetar internacionalmente e chegar ao patamar de Shakira ou Beyoncé

Para o crítico de música Jon Pareles, do "The New York Times", o estilo musical da cantora tem duas barreiras: o axé, cujo ritmo não é muito conhecido fora do país, e o fato de ela cantar em português, apesar de, no show, ter cantado em inglês e espanhol. O “The New York Times” definiu como “estranhas” as versões que ela apresentou para “Easy”, do The Commodores, e “Human nature”, de Michael Jackson.
Ivete Sangalo grava novo DVD no Madison Square, em Nova York, nos Estados Unidos. (Foto: AP)
A AP, por outro lado, fez questão de explicar que a apresentação serviu apenas para a gravação de um DVD e de um especial televisivo. E aproveitou para contestar as informações de que Ivete conseguiu lotar, de fato, o Madison Square Garden, citando como exemplo uma fala do empresário Gene de Souza, que promoveu shows da baiana em Miami, cidade com muitos brasileiros.


Para ele, o objetivo do show, e do DVD, é vendê-lo com o slogan de que a artista “lotou o Madison Square Garden”. Segundo Souza, isso foi possível por meio de ações de marketing paralelas à venda de ingressos na bilheteria. Ele cita que a artista vendeu 6.500 entradas dos 7 mil que haviam sido disponibilizados em um show em Miami. No mesmo local, de acordo com o empresário, Britney Spears registrou público de 18.500 fãs.

Apesar de ser divulgado que Ivete foi o primeiro artista brasileiro a se apresentar no palco nova-iorquino – algo que o “The New York Times” cita como informação da produção -, a AP lembrou que Roberto Carlos já cantou no local, com versões de seus sucessos em espanhol.

Os dois veículos elogiaram o show de três horas de duração. Em especial, de um momento em que Ivete chamou outros artistas baianos para o palco, como Netinho e Margareth Menezes, que durante cerca de 30 minutos promoveram um carnaval fora de época em Nova York.

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