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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Remédio para reduzir efeitos do lúpus será testado em humanos

O clopidogrel, um medicamento cardiológico, testado em camundongos afetados por graves formas de lúpus --uma doença de origem desconhecida e frequente na América do Sul, inclusive no Brasil--, melhorou as condições de saúde das cobaias e prolongou significativamente sua expectativa de vida, segundo pesquisas que devem produzir um teste clínico humano em 2011 na França.


A doença, que afeta uma população jovem, especialmente mulheres em idade reprodutiva, se manifesta geralmente por dores articulares intensas, lesões cutâneas no rosto e problemas renais mais ou menos severos, mas também pode afetar outros órgãos, como o cérebro ou o coração.

Médicos e cientistas franceses, cujos trabalhos foram publicados esta quarta-feira na revista científica americana Science Translational Medicine, acabam de demonstrar que este tipo de medicamento tem efeitos muito interessantes no tratamento da doença, conhecida como LES (lúpus eritematoso sistêmico).

O clopridogrel faz parte, assim como a aspirina, da família de medicamentos antiplaquetários, que ajudam a prevenir a formação de coágulos perigosos. Ele é prescrito para reduzir o risco de crise cardíaca --infarto-- ou AVC (acidente vascular cerebral).

"A doença afeta uma pessoa em cada 10.000 e nove mulheres para cada homem" e "se apresenta com frequência na Ásia, na América do Sul (Brasil...), no México e nas Antilhas", disse o professor Patrick Blanco, especialista em imunologia (CHU de Bordeaux, França).

O lúpus é uma doença autoimune, ou seja, o organismo ataca algumas de suas partes como se fosse um elemento estranho.

Os tratamentos disponíveis para as formas graves (corticoides, imunosupressores...) são apenas paliativos.

DA FRANCE PRESSE

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