Casais com dificuldades conjugais têm chances maiores de ter bebês com problemas durante o sono, afirma um estudo feito no Departamento de Desenvolvimento Humano e Ciências da Família, na Universidade de Oregon (EUA).
Os pesquisadores entrevistaram mais de 350 famílias com crianças adotadas nos primeiros meses de nascimento, a fim de eliminar a possibilidade de que a genética pudesse influenciar a relação entre a instabilidade conjugal e os problemas do sono infantil.
Ao final do estudo, descobriu-se que os bebês com cerca de nove meses, cujos pais tinham problemas conjugais, apresentavam problemas no sono que aumentavam quando a criança atingia 18 meses de idade. Mesmo considerando fatores como a ordem de nascimento, a ansiedade dos pais e o temperamento do filho, os resultados continuaram os mesmos.
Os pesquisadores alertam que, se os distúrbios de sono persistirem no decorrer da infância, a criança pode apresentar problemas na escola, desatenção e problemas de comportamento. Por isso, os pais devem estar cientes de que o estresse no casamento pode potencialmente afetar a criança, mesmo em uma idade muito jovem.
A equipe, agora, está investigando se essa relação entre a instabilidade conjugal e os problemas do sono infantil continua após dois anos de idade, e como o relacionamento entre pais e filhos poderá influenciar nessas associações.
Sono é fundamental para aprendizado ser completo
Um dos grandes desafios de quem estuda é conseguir melhorar o seu desempenho por meio da concentração. Em vestibulares e concursos, por exemplo, nos quais há provas longas e desgastantes, a capacidade de manter o nível de raciocínio durante horas pode fazer a diferença entre uma aprovação e uma reprovação. Atualmente, após décadas de estudos sobre a capacidade de raciocinar do ser humano, pode-se afirmar: se você quiser se destacar no setor acadêmico, a dica é dormir bem.
Tanto o sono de qualidade quanto os sonhos melhoram o desempenho dos alunos nas disciplinas e provas. Os sonhos agem como um ativador da memória, proporcionando maior recordação de conteúdos aprendidos em aulas ou estudados fora das classes.
Nos mais jovens, a hiperatividade é uma das causas mais influentes do mau desempenho escolar. Os distúrbios do sono estão diretamente relacionados a essa característica, como explica a médica e pesquisadora do sono Fernanda Haddad.
"A criança que dorme mal tem manifestação de quadro de hiperatividade e déficit de atenção. Ela não consegue se concentrar nos conteúdos passados. Isso está muito relacionado a uma qualidade ruim do sono. No adulto, a sonolência é o sintoma que aparece a partir da insônia. Na criança, é a hiperatividade", diz a especialista.
Uma grande dica para quem vai prestar vestibular, por exemplo, é manter um longo período de sono fixo. Ou seja: reservar todos os dias um momento regular para o descanso, sem que ele seja interrompido ou modificado por outras atividades ou estudos. A tática utilizada por muitos alunos, de estudar durante a madrugada ou tentar forçadamente impedir o sono para ler livros, não é inteligente, pois as informações adquiridas nesses momentos são mais facilmente esquecidas.
Os pais e professores devem estar atentos não apenas aos estudos dos vestibulandos, mas também às suas características físicas, como cansaço extremo e insônia. É bem comum que jovens sofram distúrbios do sono devido à proximidade do vestibular.
Pessoas mais novas geralmente estão menos preparadas para lidar com a pressão e a cobrança. Para muitos, o vestibular é verdadeiramente o primeiro momento de pressão na vida. A ansiedade por essa prova é tão grande que impede o sono de qualidade e, consequentemente, abaixa o rendimento do estudante.
Por Minha Vida
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