*NATÁLIA CASTRO: A pergunta "Qual a melhor pílula para eu tomar, doutora?" faz parte frequente das questões nos consultórios.
Pode-se afirmar que a questão sobre "qual o melhor método para evitar filhos", ou "qual a melhor pílula para eu tomar, doutora?" faça parte das mais frequentes questões em consultório.
Cabe a nós, ginecologistas, interpretarmos a ansiedade que existe por traz deste questionamento e explicar com clareza todas as opções que existem hoje. Os métodos para anticoncepção evoluíram e se diversificaram desde que surgiram as primeiras “pílulas” na década de 60 e são todos os recursos que evitam a concepção, ou seja, gravidez. São eles:
Vasectomia Laqueadura Anticoncepção hormonal DIU de Cobre DIU de Levonorgestrel Camisinha feminina Camisinha masculina
Dentre eles, a anticoncepção hormonal é um dos métodos mais empregados em todo o mundo desde 1960, quando surgiram e desde então sofreram uma extraordinária evolução em termos de quantidade e qualidade dos hormônios utilizados. São classificados de acordo com a via de utilização em: oral, injetável, subcutâneo e vaginal.]
As “pílulas” como são conhecidas popularmente preenchem um universo de inúmeros nomes e embalagens e ocupam extensas prateleiras nas farmácias e outro grande espaço no imaginário da mulher sobre “qual ser a melhor”. Os diferentes nomes correspondem as diferentes combinações entre os hormônios femininos estrogênio e progesterona e também ás suas diferentes dosagens; além de também existir as chamadas “minipílulas”, que são compostas por apenas uma qualidade de hormônio.
Então voltamos à pergunta inicial: qual a melhor pílula?
O que temos atualmente é estudos recentes voltados para a redução da dosagem de progesterona e estrogênio, com o objetivo de melhorar sua segurança e tolerabilidade. Em outras palavras podemos dizer que as pílulas mais atuais trazem na sua composição cada vez menor dose hormonal; porém esta característica não é suficiente para generalizarmos e não as faz “as melhores pílulas”.
Cada mulher é única e apresenta características exclusivas e apenas através de uma anamnese completa, cuidadosa e individualizada; exame físico e complementar é que seu ginecologista poderá identificar e sugerir um tipo que seja especificadamente ideal para cada caso.
*Natália Castro é médica ginecologista-obstetra com título de especialista pela FEBRASGO.
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