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terça-feira, 27 de março de 2012

Produtos mais consumidos na Páscoa têm variações de preços de até 239%

Ovos de chocolates sofreram variação de 1 a 51%. Pescados de até 100%


Foto: Gabi Albuquerque
Diversos produtos típicos da Semana Santa sofreram aumento em relação a 2011. Os ovos de chocolates, por exemplo, sofreram aumento que variam de 1 a 51%, enquanto os pescados variam em até 100%. Os dados são do Procon/PE, que divulgou pesquisa nesta segunda-feira (26). Ademais, o órgão notificou diversas empresas que utilizam a mesma indicação numérica para ovos de diferentes pesos.

O levantamento também observou diferenças significativas de preços entre os produtos. Dentre eles, os peixes apresentaram a maior variação, superando os 200%. Já nos ovos de chocolates, a diferença maior chegou a 83%. Em relação aos condimentos, o leite de coco apresentou variação de até 239%.

Para o coordenador geral do Procon estadual, José Rangel, neste momento em que a tradição fala mais alto, os consumidores se tornam o lado mais frágil, sendo assim, algumas pessoas se aproveitam disso. “Se aproveitam deste momento que existe uma tendência, ou melhor: tradição de ofertar ovos de Páscoa. Em torno disso, eles cobram acima do que podem cobrar visando o lucro”, afirmou. “São pessoas que querem de qualquer forma ganhar (dinheiro) em cima da fragilidade do consumidor, visto que neste caso é o lado mais vulnerável.”

Ao todo foram pesquisados, 28 tipos de pescados e 98 tipos de ovos chocolates (leia-se de diferentes tamanhos e marcas). Este ano, o levantamento foi feito, entre os dias 5 e 14 de março, em 19 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR), entre mercados públicos, privados e hipermercados.

Orientação

O Procon/PE avisa que a numeração indicada nas embalagens dos ovos de chocolates não representa, necessariamente, o mesmo peso ou tamanho, tanto para os produtos do mesmo fabricante, quanto diferentes marcas. Portanto, faz-se necessário comparar preço, qualidade e quantidade. “O ideal é que o consumidor tenha noção e não pagasse por estes preços abusivos, além de procurar outras soluções sem precisar quebrar a tradição”, orientou Rangel.

Folha de Pernambuco

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