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sábado, 10 de março de 2012

Notas e notícias de saúde e bem-estar

Taxa de mortalidade da hepatite C ultrapassa a da AIDS


Atualmente, morrem mais pessoas de hepatite C do que de AIDS a cada ano nos Estados Unidos, de acordo com um novo relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Mais de 3,2 milhões de pessoas estão atualmente infectadas pela hepatite C.

Utilizando os dados de mais de 22 milhões de óbitos e suas causas, os pesquisadores descobriram que a taxa de mortalidade por hepatite C passou de menos que 3 óbitos para quase 5 a cada 100 mil, respectivamente em 1999 e 2007. Durante o mesmo período, a taxa de mortalidade em consequência do HIV diminuiu de mais de 6 óbitos para pouco menos que 4 a cada 100 mil.

Em 2007, ocorreram 15.106 mortes em decorrência de hepatite C e quase 75 por cento na faixa etária entre 45 e 64 anos. O relatório aparece na edição de 21 de fevereiro do periódico The Annals of Internal Medicine.

O Dr. John W. Ward, diretor da Divisão de Hepatite Viral dos CDC e um dos autores do estudo, afirmou que agora existe um tratamento que foi aproximadamente 70 por cento eficaz na remoção do vírus do organismo. Contudo, afirmou Ward, a maioria das pessoas infectadas não sabe de sua condição e não recebe tratamento.

"As diminuições nas taxas de mortalidade relacionadas ao HIV são o reflexo do desenvolvimento de respostas à epidemia no domínio da saúde pública que melhoraram os exames e forneceram meios de acesso a um tratamento eficaz", afirmou, acrescentando que um programa parecido para a hepatite C ajudaria a alcançar resultados semelhantes.

Capacidade intelectual associada aos níveis de ômega 3


Níveis baixos de ácidos graxos ômega 3 no sangue estão associados a um menor volume do cérebro e performance inferior em testes de acuidade mental, mesmo entre pessoas sem demência aparente, de acordo com um novo estudo.

Na análise, publicada online na segunda-feira passada no periódico Neurology, os cientistas examinaram 1.575 homens e mulheres com idade média de 67 anos que não apresentavam demência. Os pesquisadores analisaram os ácidos graxos dos glóbulos vermelhos dos participantes, medição mais confiável do que a análise do plasma sanguíneo ou estimativas baseadas no regime alimentar. Eles usaram exames de ressonância magnética para medir o volume do cérebro e a hiperintensidade da substância branca, laudo radiológico indicativo de dano vascular.

O volume cerebral total das pessoas cujos níveis de ômega 3 estavam no quartil inferior era significativamente menor que o das pessoas cujos níveis estavam no quartil superior, mesmo após conciliar idade, índice de massa corporal, tabagismo e outros fatores. Além disso, sua performance em testes de memória visual, função executiva e memória abstrata foi significativamente pior que a dos participantes cujos níveis de ômega 3 estavam no quartil superior. Não houve associação significativa com o volume da hiperintensidade da substância branca.

"Acreditamos que o ômega 3 diminui a patologia vascular cerebral e por isso reduz a taxa de envelhecimento do cérebro", afirmou o Dr. Zaldy S. Tan, principal autor do estudo e professor adjunto de medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Poucos participantes estavam tomando suplementos de ômega 3, afirmou Tan. A principal razão para alguns participantes possuírem níveis de ômega 3 altos era que eles comiam mais peixes gordurosos.

Diversos autores do estudo possuem relações financeiras com empresas farmacêuticas.

Refrigerantes dietéticos associados a doença cardíaca

Alguns estudos sugeriram que o consumo de refrigerantes dietéticos pode estar associado ao diabetes tipo 2 e ao desenvolvimento de uma doença conhecida como síndrome metabólica - pressão arterial alta, obesidade abdominal e outros fatores de risco. Agora, um estudo epidemiológico com duração de 10 anos descobriu uma associação entre refrigerantes e doença cardiovascular.

A análise foi publicada online no The Journal of General Internal Medicine e envolveu 2.564 pessoas adultas, com mais de 40 anos, que vivem em Nova York. Os pesquisadores descobriram que o consumo de refrigerantes, dietéticos ou não, estava associado a diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Mesmo após levar em conta muitos desses riscos, incluindo o diabetes, os pesquisadores descobriram que o consumo diário de refrigerante dietético continuava associado, de forma independente, ao aumento do risco de derrame, ataque cardíaco e morte. As razões para a associação não estão claras, afirmaram os autores, e os resultados devem ser interpretados com cautela.

"A mensagem para os que bebem refrigerantes é que não fiquem alarmados", afirmou Hannah Gardener, principal autora do estudo e epidemiologista da Universidade de Miami. "Descobrimos uma associação, que pode ser atribuída ao acaso ou a outras variáveis que não foram medidas", afirmou.

Contudo, Gardener complementou que se as pessoas pararem de beber refrigerante dietético, elas "não perderão nenhuma vitamina ou minerais importantes".

The New York Times

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