Queda de cabelos e/ou pelos é chamada cientificamente de alopecia |
A Dra. ainda explica que na adolescência, quando os hormônios (DHT) interagem com os folículos pilosos sensíveis, ocorre a diminuição progressiva do ciclo de crescimento dos pelos, que se tornam menores e mais finos. “Nos homens, esses folículos pilosos com receptores mais sensíveis estão localizados na região frontal e por isso a queda dos cabelos inicia nessa região. Quanto mais precoce ocorre o início da queda, mais rápida é a progressão da doença e daí a importância de procurar o dermatologista precocemente para iniciar o tratamento”, ressaltou.
A queda de cabelos e/ou pelos é chamada cientificamente de alopecia e podem ser de dois tipos: as congênitas e as adquiridas. As congênitas decorrem de alterações genéticas e se manifestam no início da vida, caracterizando-se pela ausência ou atrofia de folículos pilosos. Já as adquiridas podem ser cicatriciais, decorrentes de traumas como queimaduras e dermatoses do couro cabeludo, e não cicatriciais, quando a perda de cabelos não resulta em atrofia cicatricial.
A calvície masculina ou alopecia androgenética é a causa mais freqüente das alopecias. A calvície é um problema que pode comprometer a estética e levar a desconfortos sociais. A preocupação crescente dos homens com a aparência faz com que eles procurem consultórios dermatológicos com cada vez mais frequência para tentar solucionar o problema.
Porém, muitos ainda não sabem onde buscar ajuda adequada para tratar a calvície. José Gomes Bezerra, de 44 anos, diz ser calvo desde os 25. Ele alega que a calvície não o incomoda, embora já tenha pesquisado sobre o assunto na internet e procurado tomar medidas para diminuir seus efeitos. Ele chegou a tomar comprimidos durante um curto período de tempo, segundo ele, sem resultado. José, assim como vários outros, não sabia que médicos dermatologistas são os indicados para o tratamento da calvície.
Os homens podem identificar se são vítimas da calvície observando alguns aspectos: início de queda de cabelo após a puberdade; diminuição e afilamento de pêlos em região temporal, frontal e vértix (coroa) de couro cabeludo; miniaturização visível dos fios e história familiar de alopecia androgenética em parentes de primeiro ou segundo grau. Após a realização de um exame dermatológico criterioso, é fundamental que a terapia capilar seja prescrita e acompanhada por um médico dermatologista.
O objetivo do tratamento é prolongar a vida útil dos folículos pilosos e retardar a calvície acentuada. De acordo com a causa da calvície, o paciente passará por tratamentos específicos para sua deficiência, como hiperirrigação do couro cabeludo e laser de baixa potência (LED).
Para os casos mais graves, há o tratamento cirúrgico, em que é realizado o transplante de unidades foliculares ou microenxertos. Esses tratamentos utilizam como área doadora a região occipital, por esta ter folículos mais resistentes à ação dos hormônios androgênicos.
O tratamento cirúrgico apresenta melhor resultado cosmético com as técnicas atuais. Independente da causa ou do tipo de tratamento utilizado, uma boa dica para os calvos é usar shampoo com ácido salicílico e antifúngico para que o couro cabeludo consiga uma melhor penetração com produtos tópicos, aceleradores de crescimento.
Folha-Pe
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