Especialistas ouvidos pelo G1 contam que, a partir dos 40 anos, a gravidez espontânea, sem ajuda médica, fica cada vez mais difícil. Para Rosemeire, foi uma surpresa. “O primeiro filho tive aos 36. E aos 45 engravidei quando eu menos esperava. Pensei que não iria acontecer”, conta.
Apesar de André – agora com seis meses – ter nascido sadio, a psicopedagoga relata que se preocupou muito com a saúde do bebê durante a gravidez. “Minha primeira preocupação foi de meu filho nascer com algum problema, alguma síndrome. Quando comecei a fazer os exames, fui me tranquilizando, mas o medo me acompanhou durante a gestação”.
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Rosemeire Yassui teve o primeiro filho (à esquerda) aos 36. O segundo (nos seus braços) nasceu quando a psicopedagoga já havia completado 46. (Foto: Arquivo Pessoal) |
Rosemeire, entretanto, só sossegou quando André veio ao mundo. “Vi que o bebê estava perfeitinho, tinha cinco dedinhos em cada mão, em cada pé... Agora o desafio é criar.”
Apesar de se dizer com menos “pique” do que quando teve o primeiro filho, a psicopedagoga conta que o nascimento da nova criança trouxe renovação. “Acordar de madrugada cansa mais, a paciência é menor, mas a gratificação é tão grande que isso fica em segundo plano. A gente acaba remoçando, de certa forma.”
Iberê Thenório
Do G1, em São Paulo


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