Perguntas e respostas sobre amor e relacionamento
Voltamos com a seqüencia de perguntas dos leitores, depois de duas semanas sem poder postar neste quadro no nosso Blog, trazemos aqui as dúvidas de nossa leitora Josinete que tem a oportunidade de se esclarecer sobre assuntos pessoais que tratamos aqui com muita responsabilidade e respeito.
Pergunta: A maneira certa de agir.
Há tempos não encontro um homem interessante para uma relação (boa aparência, razoavelmente inteligente, capaz de manter um papo legal), pelo que tenho observado os homens não sabem o que querem: se a mulher aceita e deseja sexo no primeiro encontro é por que é fácil, se não aceita, é por que tá se fazendo de difícil para prendê-lo. Além disso, os jogos de poder estão ditando as regras nos relacionamentos, ninguém se entrega, quem der o primeiro passo fica mais exposto e vulnerável e o outro já fica se achando. Sei que tudo é uma questão de bom senso e equilíbrio, mas ainda acho que o grande problema é a vulgarização da mulher. Os homens estão se achando "produtos" super valorizados porque as mulheres não se dão ao respeito e ao devido valor, além disso, o homem latino é muito machista e vaidoso. Como achar um caminho diante dessas situações?
Resposta:
Considero complicado pensar os relacionamentos fazendo generalizações. É difícil saber exatamente quem é, por exemplo, o “homem latino”, quando, dentro do próprio Brasil – apenas um dos tantos países latinos – temos homens tão diferentes e que pensam das mais variadas formas. Generalizar, muitas vezes, é algo que paralisa. Ora, se “todos os homens” são de tal maneira, não há o que se fazer além de lamentar ou se adequar a eles. É como se, generalizando, ficássemos estáticas, impotentes diante de algo que não podemos mudar.
Em vez de generalizar, talvez seja mais interessante fazer um exercício de identificar as diferenças. Os homens (as pessoas em geral, aliás) têm coisas em comum? Certamente. Mas certamente também existe uma imensa gama de tipos de homens entre aqueles que consideram uma mulher que faz sexo na primeira noite como fácil e os que percebem uma resistência delas como a tentativa de ela se fazerem de difícil. Da mesma forma, há mulheres vulgares, que não se valorizam, assim como existe tantas outras que reconhecem o próprio valor e não se vulgarizam.
O ponto principal da sua dificuldade me parece ser, em primeiro lugar, perceber essas diferenças e, segundo, encontrar homens que têm intenções semelhantes às suas. Sem dúvida alguma eles existem e estão por aí, ainda que possam parecer difíceis de serem encontrados. Com um pouco de paciência e persistência, você há de achá-los.
Abraço, Mariana (Psicóloga)
Perguntas pelo e-mail: blogdomelk@hotmail.com
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