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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Agentes de saúde de Palmares recebem treinamento para combater a esquistossomose

No rastro da destruição, um ser minúsculo pode trazer problema para os moradores das áreas atingidas pelas cheias de junho. É o caramujo, agente transmissor da esquistossomose. Para reforçar o combate à doença, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) entregou de 500 kits para diagnóstico e tratamento em Palmares, na Mata Sul. Nesta quarta-feira (14), profissionais de saúde da região receberão um treinamento sobre a doença.

“Com as enchentes, houve dispersão dos caramujos, que infectaram as águas. O perigo é quando essa água baixar”, disse a coordenadora do Programa de Controle da Esquistossomose, Bárbara Morgana da Silva.

Para ajudar a prevenir a doença, cada um dos kits contém material para realizar até 100 exames e 1.000 comprimidos de tratamento da esquistossomose, quantidade planejada para atender a primeira demanda de diagnósticos positivos. A Mata Sul é  área endêmica da doença, ou seja, possui incidência do caramujo que é portador do verme causador da esquistossomose.

Em 2009, a III Geres identificou em seus municípios 3.041 casos. O estado contabiliza uma média de 200 óbitos por esquistossomose ao ano. A equipe da III Geres será responsável pela distribuição dos kits nos municípios. A prioridade é para aqueles com mais unidades de saúde prejudicadas pela inundação.


 
ESQUISTOSSOMOSE
A doença pode ser assintomática, o que torna mais difícil seu diagnóstico. Entre os sintomas possíveis, estão a sensação constante de estômago cheio, perda de peso, vômitos e diarréia, que podem conter sangue. Pequenas feridas, acompanhadas de coceira, também denunciam a entrada do verme na pele. Na forma crônica, a doença agride o fígado e o baço, que aumentam de tamanho.

Se não for tratada a tempo, os ovos do verme também podem atingir o coração e o cérebro. O caramujo que transmite o verme é pequeno, do tamanho aproximado de uma moeda, e tem hábitos aquáticos, sendo encontrado nas margens de rios, lagos, etc. “Para prevenir, é preciso evitar defecar em locais pró
ximo a rios, lagoas, represas e tentar não ter contato com água que pode estar infectada”, falou a coordenadora.

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