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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Falta de desejo sexual afeta 70% das mulheres atendidas em hospital de SP

Um levantamento realizado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, mostrou que 70% das mulheres atendidas no ambulatório do setor de ginecologia perderam a libido. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde.

Segundo a ginecologista do hospital Elsa Gay, em 90% dos casos o problema é psicológico, não orgânico. “Drogas como antidepressivos podem até inibir o desejo sexual”, disse a especialista. Ela ainda acrescentou que não existe nenhuma medicação para aumentar a libido feminina que tenha sua eficácia comprovada cientificamente.

“Quando o sexo deixa de proporcionar prazer, é sinal de que algo está errado”, observou a ginecologista, lembrando que muitas vezes a mulher moderna deixa as preocupações diárias interferirem no relacionamento afetivo.

Gay alertou que a correria, o estresses do trabalho e a preocupação com os filhos e com a casa são grandes vilões da sexualidade. De acordo com a médica, quando há crises no relacionamento, a mulher se fecha para a vida sexual.

Conhecer bem o corpo também é  essencial para uma vida sexual satisfatória. Para a ginecologista, muitas mulheres não conhecem seu próprio corpo e os pontos que lhe dão mais prazer. “Ela precisa dialogar com o parceiro e se descobrir”, afirmou. “A autoestima é outro fator diretamente ligado à satisfação, pois em muitos casos, a mulher que se queixa de falta de libido é aquela que está insatisfeita com o corpo.”

A médica ainda destacou que aos primeiros sinais de que algo vai mal, a mulher não deve demorar a procurar ajuda médica. “A maior incidência de mulheres que sofrem com a falta de desejo está entre as que já passaram pela menopausa. Mas este é um problema que atinge a mulher em qualquer idade, seja aos 20 ou mesmo aos 70 anos.”

Folha Online

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