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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Vizinho é acusado de ajudar idosa que escondia cadáveres nos EUA


A polícia acusou formalmente um vizinho por ter desenterrado o corpo da irmã gêmea de uma idosa americana, depois que a polícia descobriu que a senhora mantinha os cadáveres da irmã e do marido em casa em uma zona rural do estado americano da Pensilvânia.
James Flanagan, de 62 anos, foi processado por abuso de cadáver.
Os corpos de James Stevens e de June Stevens foram descobertos no mês passado em Wyalusing, na casa onde Jean Stevens, de 91 anos, morava sozinha.
Jean Stevens mostra foto dos anos 1940 em que ela aparece ao lado de seu falecido marido, James, fora de sua casa em Wyalusing.Jean Stevens mostra foto dos anos 1940 em que ela aparece ao lado de seu falecido marido, James, fora de sua casa em Wyalusing. (Foto: AP)
A polícia afirmou que Flanagen desenterrou o corpo da gêmea morta em outubro e ajudou-o a transportá-lo até a casa da irmã dela. O corpo do marido, James, havia sido desenterrado dez anos antes.
A polícia afirmou que também identificou as pessoas que desenterraram o corpo de James, mas não indiciou ninguém porque o crime expirou.
Jean Stevens manteve os cadáveres do marido e da irmã gêmeas escondidos sem despertar desconfiança dos vizinhos.
Ela guardava os corpos embalsamados e tentava conservá-los da melhor maneira possível, até que o caso foi descoberto.
"É muito difícil para mim encarar a morte", ela disse em entrevista à época
Jean disse que teve suas razões para desenterrar os corpos e mantê-los consigo.
"Eu acho que, quando você os enterra, significa adeus para sempre", disse. "Desse jeito, eu podia tocá-la e olhá-la e falar com ela."
Ela mantinha a irmã em um velho sofá em um cômodo próximo a seu quarto. Jean passava o que era o perfume favorito quando ela estava viva.
A viúva deu uma explicação semelhante para o caso do cadáver do marido, que ficava em uma garagem, separada da casa.
"Eu podia vê-lo, eu podia olhá-lo, tocá-lo", disse.
Para as pessoas que acham seu caso estranho, ela tem uma explicação: "Bem, eu sinto de maneira diferente em relação à morte".
Jean afirmou ter pensamentos ambivalentes sobre Deus e a vida depois da morte. "Eu não vou sempre à igreja, mas eu quero acreditar."
A viúva também deu uma explicação adicional para seu caso: ela sofre de claustrofobia, e a irmã tinha o mesmo problema.
Ela achava horrível o fato do corpo de as pessoas amadas terem de passar a eternidade em um caixão fechado. "Isso é sufocante para mim, mesmo que você não esteja respirando", disse.
Então ela explica que, por tudo isso, desenterrou os corpos, dias depois dos enterros.
Jean conta que conseguiu manter seu segredo durante muito tempo, mesmo dos vizinhos que cortavam sua grama e levavam suas compras.

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