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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Guia eleitoral ou eleição sem campanha?

O guia eleitoral, que começa no próximo dia 17, representa um debate mais profundo sobre a realidade. É o momento onde não existe mais propaganda institucional do governo, nem parcialidade da imprensa. Numa situação de normalidade em tempo de TV, os partidos podem fazer um debate mais equilibrado, sem o uso da máquina ou de poderosos grupos de comunicação.


O guia precisa ser equilibrado, só assim a democracia será legítima. Esta é a missão do Ministério Público e da justiça eleitoral que lutam para que todos os postulantes a cargos eletivos tenham o mesmo “tamanho”, inclusive monitorando o trabalho da imprensa em geral.

Poucos atentam para o fato de que a justiça federal eleitoral não é profissionalizada, mas improvisada, com o apoio da já sobrecarregada estrutura do judiciário e Ministério Público estadual, via de regra recrutada e organizada às vésperas de cada período eleitoral. Com isto ela perde eficácia.

Poderíamos afirmar de forma simplista que o guia eleitoral é abusivo, ruim ou desnecessário. Outra mentira, na medida em que nossa jovem democracia não pode prescindir dele, a nossa realidade cultural é diferente do primeiro mundo.

Por isto a sua obrigatoriedade nos canais públicos e que são explorados por particulares, mediante concessão. A íntegra deste artigo, de autoria do promotor Ricardo Coelho, que escreve às segundas-feiras para este blog, você confere em Opinião. Vale a pena!

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