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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Promotoria apura se ex-prefeito usou verba para ir a prostíbulos

O Ministério Público está investigando o ex-prefeito de Miguelópolis (interior de SP) Cristiano Barbosa Moura (PSDB) por suspeita de ter usado dinheiro público para pagar casas de prostituição em Ribeirão Preto e São Paulo.

Na tarde desta quinta-feira, duas testemunhas apresentaram versões conflitantes no caso.
Moura, que foi prefeito da cidade entre 2004 e 2008, nega que tenha usado indevidamente recursos públicos.

A Promotoria ingressou com denúncia acusando o ex-prefeito de apresentar notas de locais que funcionam como casas de prostituição para justificar gastos de hospedagem e alimentação.

De acordo com o promotor Frederico Francis Mellone de Camargo, são 11 notas fiscais de estabelecimentos do tipo --totalizando R$ 2.600.

As notas foram entregues à Promotoria pela atual administração municipal --comandada por Vergilio Barbosa Ferreira (PP)--, segundo afirmou Camargo.

O promotor disse que, em audiência do caso nesta quinta-feira, uma das testemunhas, um ex-segurança de Moura, afirmou que o prefeito frequentava as casas de prostituição em viagens oficiais da prefeitura.

Segundo Camargo, o segurança já havia dado a mesma versão em depoimento durante o inquérito policial.
Já outra testemunha, que atuava como motorista do ex-prefeito, disse que viajava com Moura frequentemente e negou que ele tenha visitado os locais de prostituição.

Agora, segundo o promotor, outras testemunhas ainda serão ouvidas no caso, além do próprio prefeito.
Um exame grafotécnico também será realizado para verificar se são do prefeito os vistos existentes nas notas.

OUTRO LADO
A Folha não conseguiu localizar o ex-prefeito para falar sobre o assunto.
De acordo com o promotor, Moura nega as irregularidades --o ex-prefeito afirma que as notas fiscais foram "plantadas" contra ele e que o ex-segurança mente.

Folha.com

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