Segundo Marilda Bardal, coordenadora de Relações Internacionais da Escola Internacional de Alphaville, uma boa universidade no exterior oferece ao aluno um ensino de altíssima qualidade aliado a um suporte didático excepcional. Além da excelência acadêmica, um dos diferenciais das instituições estrangeiras é a experiência de viver no campus universitário e a possibilidade de realizar inúmeras atividades extracurriculares, como participar de grupos de pesquisa, times esportivos ou trabalho voluntário. “Há um elemento de experiência pessoal que ultrapassa o aprendizado acadêmico. O estudante aprende a ser mais independente e a cuidar das suas coisas”, assinala Marilda.
Por outro lado, mudar de país antes de completar vinte anos e, de repente, ser responsável por tarefas que não faziam parte das preocupações, como pagar aluguel, lavar roupa e preparar a própria comida, pode assustar. Segundo Marilda, o desafio de se adaptar à nova rotina se torna o centro das atenções nos primeiros meses da mudança. “Tudo é um aprendizado. Todos os alunos tiram isso de letra, porque essas questões práticas vão se resolvendo aos poucos. É preciso ser paciente”, diz.
Além disso, a vivência com estudantes de outras nacionalidades, as novas responsabilidades e a fluência em um segundo idioma vão ao longo do tempo construindo uma enorme bagagem cultural que, somados à formação acadêmica, proporcionam ao jovem a condição necessária para entrar no mercado de trabalho melhor preparados, tanto do ponto de vista pessoal como profissional.
Ana Luiza Jimenez
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