
O governador pernambucano sai desta eleição maior do que entrou. Ele não derrotou um político comum. Massacrou nas urnas por uma diferença de 2.865.150 de votos o senador Jarbas Vasconcelos, eleito prefeito do Recife por dois mandatos e governador também por dois mandatos, consagrando-se depois senador da República.
Ao entrar no páreo, Jarbas nacionalizou a campanha em Pernambuco e projetou Eduardo ainda mais lá fora. Mas, o governador não sairia tão fortalecido se não conseguisse a façanha de puxar os dois senadores, como Arraes, em 86. E assim o fez.
Quanto ao terceiro e último objetivo, de dar a Dilma a maior votação da região, o governador não contava com a onda verde em torno de Marina e perdeu a briga para o Maranhão, o Piauí e o Ceará, que deram à petista, respectivamente, 70%, 67% e 66% dos votos, enquanto em Pernambuco esse percentual de transferência para Dilma chegou a 61% frente aos 82.84% de Eduardo. Marina, que atropelou o sonho de Eduardo, arrebatou 20% dos votos no Estado, batendo o tucano Serra, com 17%.
Coluna de hoje na Folha

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