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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Lidar com divórcio é mais fácil para os mais velhos

Problemas de saúde causados pelo estresse emocional são maiores quando a separação acontece com casais jovens, diz estudo

O divórcio provoca mais problemas de saúde em quem é jovem do que em pessoas mais velhas, provavelmente porque a idade dá mais recursos para você lidar com o estresse da separação. A conclusão é de um novo estudo conduzido pela socióloga, Hui Liu, da Universidade de Michigan.

O estudo avaliou relatórios de saúde de 1292 pessoas que fizeram parte de uma pesquisa conduzida em nível nacional nos EUA, American’s Changing Lives (Americanos Mudando de Vida). Ela comparou o estado de saúde das pessoas que haviam permanecido casadas durante os 15 anos em que a pesquisa foi realizada com os dados daqueles que haviam se divorciado no mesmo período.

Entre as pessoas nascidas nas décadas de 1950, aqueles que haviam se divorciado entre 35 e 41 anos tiveram mais problemas de saúde do que aqueles que tinham se separado entre 44 e 50 anos. Ambos os grupos tiveram mais problemas de saúde do que os que haviam permanecido casados.

De um ponto de vista geracional, os baby boomers (nome que em geral se dá às pessoas nascidas entre 1943 e 106) sentiram um impacto mais forte na saúde depois do divórcio do que os nascidos uma geração antes.

O achado surpreendeu Liu. “Eu esperava que o divórcio fosse menos impactante entre pessoas mais jovens porque é uma situação tão mais comum entre elas”

Por outro lado, como a pressão para casar e permanecer casado costumava ser muito maior nas gerações mais velhas, aqueles que de fato conseguiam se divorciar se libertavam de situações de muita infelicidade e isso ajuda a explicar uma certa sensação de alívio com o final do casamento, sugeriu a socióloga.

De modo geral, a saúde das pessoas que haviam se divorciado durante o período da pesquisa declinou mais rapidamente do que a das pessoas casadas. No entanto, o estado de saúde dos participantes que permaneceram separados durante todo o período da experiência não apresentou índices diferentes daqueles dos participantes que permaneceram casados durante o mesmo período.

“Isso sugere que não é o fato em si de estar divorciado ou estar casado que afeta a saúde. É o processo de transição, a passagem do casamento ao divórcio que é estressante e danosa para a saúde”, Liu declarou.

O estudo foi publicado no Journal Social Science & Medicine

NYT

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