Além de implantar o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), o governo pretende ampliar o acesso à internet a baixo custo e, segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, melhorar a qualidade da internet oferecida no País.
"Hoje, nós temos apenas 34% dos lares do País com internet. Precisamos colocar esse serviço à disposição das pessoas, com preço baixo. Paralelamente a isso, precisamos discutir a implantação de cabos de fibra ótica por todo o Brasil, além dos que já existem, para termos condições de nos equipararmos com grandes países avançados em termos de internet no mundo", afirmou Bernardo, durante o programa Bom Dia, Ministro, nesta sexta-feira (4).
De acordo com o ministro, até maio, todas as diretrizes do PNBL serão concluídas e, em quatro anos, pelo menos 80% da população brasileira terá acesso à internet.
Velocidade e preço
Quando se trata da velocidade, o ministro admite que a de 512 kbps (kilobites por segundo), que será oferecida por meio do PNBL, não é mais considerada banda larga em muitos lugares do mundo, que trabalham com velocidade de até 1 gbps.
"Está muito aquém do que precisamos e da conexão que é oferecida por empresas, mas que ainda é muito restrita e cara", disse Bernardo, conforme publicado pela Agência Brasil.
Já o preço cobrado pela internet por meio do plano de banda larga ficará entre R$ 30 e R$ 35, segundo o ministro, dependendo da decisão dos estados de desonerar ou não o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Nenhum comentário:
Postar um comentário