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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Perseguidores online: as redes sociais também podem ser perigosas

Do inglês, stalker significa perseguidor, no sentido perverso do vocábulo. Antigamente, sem o advento da internet, esses indivíduos agiam mandando cartas, telefonando, aparecendo na casa da vítima sem avisar e espionando fortemente. 


Eles tinham como objetivo controlar e observar a vida do alvo escolhido. Hoje, principalmente depois do surgimento das redes sociais, esta prática, infelizmente, foi facilitada. 
O internauta disponibiliza o que quer, fotos, vídeos e informações pessoais, ou seja, compartilha sua vida com o resto do mundo. 


Por um lado, a internet facilita uma comunicação mais rica e interativa, mas, por outro, dá margem aos malfeitores. A atualidade da web é marcada pelo voyeurismo virtual, na qual a rede cataliza comportamentos como a perseguição e obsessão. Uma pesquisa divulgada pela Academia Norte-americana de Advogados Matrimoniais mostrou que 20% dos casais apontam o Facebook como uma das causas de desavenças. 


A psicóloga Marina Pinheiro explica que, de forma geral, as pessoas tendem a fantasiar a respeito da vida alheia. O que antes era feito através da literatura, hoje é presente nas novas mídias.  “A internet, na verdade, incita esse tipo de comportamento. 


O que era interno virou externo e a sociedade sente uma necessidade de estar no campo do olhar do outro para obter reconhecimento”, afirma Marina sobre a exposição demasiada. O outro lado da moeda é que quem vê está no anonimato e não se sabe as suas reais intenções, se são boas ou ruins.

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