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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Você Pergunta, Nós Respondemos

Perguntas e respostas sobre amor e relacionamento

Recebemos um e-mail de nossa amiga Eliane, e repassamos para nossa colaboradora Mariana, para que ela  respondesse nossa leitora, dando a ela toda atenção merecida.

Pergunta: Até onde se expor
Tenho dúvidas de como agir com relação a novos amigos. Estou me comunicando com uma pessoa por apenas 33 dias. Nos comunicamos diariamente via torpedos e e-mail, por telefone somente 3 vezes. Ele me encantou logo no início e parece que o mesmo aconteceu com ele. Mas a questão é que eu me exponho muito mais para ele com palavras, falando sobre mim e meus sentimentos e ele fala muito pouco. Tentamos marcar um encontro uma vez, mas ele precisou desmarcar. Tenho medo de que ele desista de mim, não é o que ele mostra, mas parece que se eu não o procurar, leva mais tempo pra ele fazer isso. Será que ele tem medo de me encontrar? Me ajude, quero muito conquistá-lo. Obrigada pela atenção.

Resposta
Nos relacionamentos, as pessoas têm maneiras diferentes de expressar o que sentem, e têm também ritmos distintos. É impossível saber, de antemão, como o outro se expressa e se ele tem um ritmo parecido com o nosso. É no princípio de qualquer relação, quando estamos conhecendo um ao outro, que podemos entender estas coisas um pouco melhor.


Sendo assim, o fato de ele expor menos os sentimentos, falar menos e te procurar com menos frequência do que você o procuraria não significa que haja, necessariamente, uma falta de interesse. Ele pode apenas ter um jeito diferente do seu nestes aspectos. Como você ainda está o conhecendo, não sabe bem como interpretar o comportamento dele, e acaba deduzindo a partir da maneira como você agiria. Se você não estivesse interessada, por exemplo, provavelmente não o procuraria com frequência e evitaria se expor. Esse, no entanto, é o seu jeito de agir quando não está interessada, o que não significa que o dele seja igual. Por isso, fique tranquila e tente não interpretar as atitudes dele a partir do que você faria. É um exercício que pode não ser fácil a princípio, mas pode te levar a entendê-lo melhor.

Abraço, Mariana (Psicóloga)
Perguntas pelo e-mail: blogdomelk@hotmail.com

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