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sábado, 10 de setembro de 2011

Pais que perdem bebê podem morrer de tristeza, diz estudo

Pais que perdem um filho pequeno correm um risco elevado de morrer prematuramente, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira.

Cientistas analisaram uma amostra aleatória de registros nacionais de óbitos entre 1971 e 2006.

Eles compararam as mortes de pais que tiveram um filho natimorto ou que sofreram a perda de seu bebê no primeiro ano de vida com as mortes de pais cujo filho sobreviveu ao primeiro ano.

Os pais que sofreram tais perdas demonstraram ser de duas a dez vezes mais propensos a morrer ou enviuvar nos primeiros 10 anos após a morte do filho em comparação com aqueles que não viveram essa experiência.

As mães, em particular, demonstraram correr mais riscos.

Mães com este histórico na Inglaterra e no País de Gales tinham um risco quatro vezes maior de morrer prematuramente, e na Escócia, seis vezes maior, em comparação com mulheres cujos filhos sobreviveram ao primeiro ano de vida.

O risco para as mães diminuiu suavemente com o passar do tempo, mas ainda demonstrou ser significativo --50% maior-- após 25 anos. Depois de 35 anos, foi 20% maior.

As razões para esta mortalidade não estão claras porque os dados não fornecem detalhes.

Os autores especulam que pode existir um vínculo entre abuso de álcool entre pais nesta situação, e que o suicídio seria também um fator.

O nascimento de natimortos e a morte de bebês pode ser mais comum entre pais que têm uma saúde precária, concluíram.

A pesquisa, chefiada por Mairi Harper, da Universidade de York, norte da Inglaterra, é publicada na revista especializada "BMJ Supportive and Palliative Care".

DA FRANCE PRESSE

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