Desastre em Fukushima e programa nuclear iraniano aproximam o planeta de uma tragédia global, alertam especialistas
Robert Socolow, professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, posa ao lado do Relógio do Apocalipse durante o simpósio do Boletim dos Cientistas Atômicos, em Washington. Quanto mais perto o relógio simbólico está da meia-noite, mais perto o mundo está de uma tragédia global (Saul Leob / AFP) |
Entre 2010 e 2011 o relógio marcava seis minutos para meia-noite. Entre 2007 e 2010, os cientistas o ajustaram para os mesmos cinco minutos de agora. Isso quer dizer que há dois anos os especialistas acreditavam que um cenário apocalíptico era menos provável do que hoje.
O fator que mais contribuiu para a decisão de adiantar o relógio foi o desastre nuclear de Fukushima, no Japão. A tragédia foi causada por um terremoto seguido de um tsunami em março de 2011. Também existe a preocupação de que o Irã tenha iniciado a fabricação de uma bomba atômica por meio do enriquecimento de urânio em um esconderijo subterrâneo.
Além disso, o adiantamento do relógio também pode ser explicado pela incerteza no futuro da Coreia do Norte, um país com capacidade nuclear, cujo controle foi colocado nas mãos do filho desconhecido do ex-ditador Kim Jong II. O relógio ficou mais próximo da meia-noite (dois minutos) em 1953, quando os EUA desenvolveram a bomba de hidrogênio. O mais distante (17 minutos) foi alcançado em 1991, quando o tratado de redução de armamento foi assinado entre os EUA e a Rússia.
Veja.com
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