Odebrecht informou que irá pedir a Justiça que declare a ilegalidade do movimento
Construtora considera descabida a paralisação, visto que o dissídio determina agosto como a data-base |
De acordo com Rocha, a pauta de reivindicação é enorme, dentre outras coisas estão o aumento da cesta básica, plano de saúde e Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “Hoje fomos até a obra, mas a Odebrecht não nos deixou entrar. Segunda-feira (30) tentaremos novamente”, afirma.
O FolhaPE entrou em contato com a assessoria da Odebrecht, que resolveu se pronunciar sobre a paralisação. A construtora responsável pelas obras da Arena informou que solicitará ao Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco que seja declarada ilegal a paralisação, que, segundo a empresa, vem comprometendo de forma integral as obras no canteiro da arena.
A empreiteira alega que a mobilização não se configura legítima, uma vez que está em vigência a convenção coletiva, com prazo de validade até 31 de julho. Segundo a Odebrecht, neste acordo foram definidos em consenso os valores de salário, cesta básica e outros benefícios que vêm sendo atendidos integralmente.
Na última quarta-feira foi realizada uma reunião entre um grupo de trabalhadores e a equipe dirigente da obra. Foram discutidos assuntos como as horas extras referentes ao mês de dezembro e a liberação da PLR, que, segundo a construtora, será efetuado até o dia 31 de janeiro, conforme previsto em lei.
GEISON MACEDO E MARCELO MONTANINI - FolhaPE
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