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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Em casa ou no motel?

Onde passar a primeira noite com alguém que você acabou de conhecer?

Você estava curtindo a noite adoidado quando topou com ele. Conversa vai, bebida vem e, de repente, beijos. Abraços. Amassos. E começa aquela vontade de esticar a noite com este homem que você acabou de conhecer. E aí? Dá para levá-lo para o aconchego do seu lar ou é melhor partir para o bom e velho motel? Conheça as vantagens e desvantagens dessa escolha.

Há quem faça cara feia só de pronunciar a palavra motel, como é o caso da produtora Vânia D., 30 anos. Para ela, motel é muito impessoal, além de caro e cafona. "Quando conheço alguém, prefiro trazer para a minha casa. Me sinto segura aqui e não acredito que ninguém vá me fazer mal", diz ela, que ainda não passou por uma situação que tenha considerado perigosa. "Depois da 
transa, já rolou um clima de desconforto por não ter muito o que conversar, devido à falta de intimidade. Mas acredito que no motel seria ainda pior", defende Vânia, que gosta de cuidar bem da companhia, oferecer petiscos e bebidas, além de mostrar fotos de família. "A maioria acaba dormindo aqui em casa e no dia seguinte tomamos café na padaria", diz.

No apartamento dele ou no seu?
Para alguns, ir para a casa dele é ainda mais arriscado do que para a sua própria. Mas para a funcionária pública Gabrielle C., não. Ela nunca tinha aceitado ir para casa de um novo pretendente logo de cara. Sempre há uma 
primeira vez. "Nos conhecemos numa festa e ficamos. Na hora de ir embora, pegamos o mesmo táxi e descobrimos que morávamos no mesmo bairro. Quando dei por mim, já estava na porta do prédio dele e topei subir", conta ela, que ficou curiosa para descobrir como era o apartamento dele. "Subi e fiquei reparando em tudo. Essa com certeza é uma forma de conhecer mais uma pessoa, através das dicas que a casa dá", diz Gabrielle que conversou, deu mais uns beijos e quis ir embora.

"Foi aí que degringolou: ele foi me levar na portaria e bateu a porta de casa sem pegar a chave. Ou seja, ele ficou preso do lado de fora", lembra Gabrielle, que se surpreendeu com a reação do sujeito. "Ele ficou muito bravo, falou palavrão, se descontrolou mesmo. E me dei conta de que não poderia haver nada entre nós", diz ela.

A usuária do Bolsa Cidoca Amaral também foi para a casa do rapaz na mesma noite em que o conheceu. "No 
carnaval, conheci um homem através de uns amigos. Dançamos, comemos e não bebemos nada alcoólico. Quando já estava amanhecendo, ele me convidou para ir ao seu apartamento e eu fui", conta Cidoca, ressaltando que nunca tinha feito nada parecido mas resolveu apostar. "Chegando lá, tomamos banho, fizemos um amor maravilhoso e dormimos. Ele foi super carinhoso! Ao acordamos preparou café pra mim e me levou pra casa depois", lembra ela, que adorou a experiência. "Foi tão bom que se repetiu pelo resto da semana por quatro dias seguidos", conta ela, que guarda boas recordações do passado. 
Pró-motel 
Fã das banheiras, pistas de dança e saunas dos melhores motéis da cidade, a jornalista Kátia F., 27 anos, não pensa duas vezes: em casa, de jeito nenhum. "Quando conheço uma pessoa, vou com ela ao motel muitas e muitas vezes até o momento de levá-la para a minha casa", diz a jornalista, que só vê vantagens nisso. "É mais seguro. Tem um clima de sexo. Pode usar banheira e sauna. E você não fica com fama de galinha entre os porteiros do seu prédio", enumera Kátia.
Segundo a psicóloga Mariana Matos, entre motel, casa dele ou dela, não há uma escolha mais certada. "Temos que pensar em que lugar nos sentiremos mais à vontade. Há mulheres que se sentem excitadas com a possibilidade da ida ao motel e gostam da opção. Ao mesmo tempo, há mulheres que não se sentem bem no motel e preferem levar o rapaz para a sua própria casa", explica a psicóloga.

Marina lembra tratar-se de uma decisão que envolve sentimentos e também segurança. "Mesmo que na empolgação do momento, a mulher acabe levando para sua casa uma pessoa que acabou de conhecer, em termos de segurança não é recomendável. Aliás, tanto a casa quanto o quarto de motel oferecem riscos", afirma Mariana, sugerindo que alguém próximo, como uma amiga, esteja avisado de onde e com quem a pessoa estará. "Ter um pouco de precaução não custa nada. É preciso se resguardar", finaliza.

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