Bancada tucana - O PSDB deve eleger sete deputados estaduais. Se as eleições fossem hoje, estariam com seus mandatos assegurados, pela ordem, Betinho Gomes, Claudiano Martins, Antônio Moraes, Emanuel Bringel, Edson Vieira e Carlos Santana. Terezinha Nunes, Eduardo Porto e Pedro Eurico disputariam a última vaga.
A força dos Mendonça - Ainda sobre a série dos mais votados para a Câmara dos Deputados as apostas recaem agora sobre o ex-governador Mendonça Filho. Dizem que é candidato a romper a casa dos 230 mil votos e ainda arrastar o cunhado Augusto Coutinho, líder da oposição na Assembleia Legislativa. O grupo Mendonça conta também com a eleição do ex-prefeito de Belo Jardim, João Mendonça, para a AL.
Queiroz passa no teste - São raros os casos de gestores que chegam ao final do primeiro ano de gestão com uma boa avaliação, principalmente quando herdam massas falidas. Em Caruaru, o prefeito José Queiroz (PDT) abre um paradigma, rompe um ciclo histórico e consegue uma aprovação de 73,5%, com uma ressalva: apenas 15,8% rejeitam a sua administração, enquanto mais 21,3% a consideram regular.
Os números são da Método e batem exatamente com os do instituto Plural, que também fez um levantamento no município em meados de dezembro. A pesquisa Método foi a campo entre os dias 26 e 27 de dezembro passado, num universo de 400 entrevistados, com margem de erro de cinco pontos percentuais.
Queiroz começou seu governo enfrentando uma greve na área de saúde que se estendeu por mais de cinco meses, mesmo tendo oferecido na largada 140% de aumento aos médicos. Ao final, concedeu 148% e contratou mais 25 plantonistas.
A sua gestão tem o mérito de ter retroagido para janeiro o piso nacional do professor, distribuído 35 mil fardamentos e ainda fornecer 13,5 mil litros de leite/dia às famílias mais necessitadas.
Tudo isso, conforme enfatiza ele, sem aumentar receitas, graças ao poder e a sensibilidade que teve de reduzir gastos supérfluos. Agamenon Magalhães já dizia que o segredo da boa gestão é cuidar das massas sem dar ouvidos ao eco perturbador das elites.
O FENÔMENO LULA – Um dado chama atenção na pesquisa Método em Caruaru: a soma da rejeição ao governo do presidente Lula é de pouco mais de 1%, ou seja, 0,8% de péssimo e 0,3% de ruim contra 88% de aprovação. Já o Governo Eduardo Campos tem o aval de 65,8% da população contra 8,5 de rejeição – 4,5% ruim e 4% de péssimo. Os números mais expressivos no quesito avaliação positiva estão entre os mais velhos – 75,9% e entre os que têm ensino médio – 69%.
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