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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Por votos, Serra e Dilma buscam alianças incômodas

 A cerca de quatro meses das eleições, os dois principais pré-candidatos à Presidência, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), têm um ponto em comum: as alianças nacionais e regionais "envergonhadas". São aqueles apoios constrangedores, mas necessários para a caminhada eleitoral, de acordo com o G1.

Dilma já distribuiu afagos ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, pré-candidato do PR ao governo. Parte do PT não gostou e outra respaldou. Garotinho e sua mulher, a ex-governadora Rosinha Matheus, são investigados por suposto envolvimento em corrupção.

Do Rio surge outro apoio incômodo, mas importante para José Serra: o do deputado cassado Roberto Jefferson, presidente do PTB. Ele denunciou o mensalão do PT, em 2005, e acabou sendo cassado por envolvimento no escândalo de distribuição de propinas. Agora, declarou apoio a Serra.

Flávio Dino (PC do B-MA), aliado de Dilma, diz que é preciso estabelecer, de alguma maneira, o limite. "Não se pode imaginar critérios normativos para os políticos. O importante é ter noção de fronteira. A fronteira, no meu caso, é saber o programa do candidato." Pré-candidato ao governo do Maranhão, Dino é adversário dos Sarney. Mas sabe que corre o risco de subir com eles no palanque de Dilma.

Jarbas x Eduardo: "Ele tem mais prefeitos. Povo a gente decide"


 Do governador Jarbas Vasconcelos, em entrevista de Gilberto Prazeres, na Folha de Pernambuco de hoje, batendo no governador Eduardo Campos, explicitando o que considera falhas em muitas áreas de sua gestão:

Alianças: 
“Ele pode ter mais prefeitos, mais pessoas (lideranças), mais políticos... Povo mesmo, a gente vai decidir agora. A campanha está começando. Pode ser que numa pesquisa agora, ele tenha muito mais eleitores, mas eu, há três semanas, nem era candidato”.

“Disputei dez eleições e perdi duas. Ganhei oito. Sou conhecido no Estado, fui prefeito da Capital, fui governador de Pernambuco - eleito com mais de um milhão de votos de diferença -, fui reeleito... O primeiro reeleito da história do Estado”.

Violência 
“O Governo fala muito”, iniciou, para depois dar sequência: “Ele diz que faz, mas muitas das propagandas do Governo não colam com a realidade. Por exemplo, o combate à violência. É possível que o governo aqui e acolá, como também teve no meu período, possa apresentar uma queda do índice de homicídio, mas se você tem 3.800 mortos e, no ano seguinte morreram 3.600, não se pode estar se vangloriando com isso”.

Educação
“Se tem uma rede escolar hoje profundamente irritada com o Governo. Eu encontrei professores aqui, em Belo Jardim. Parei para lanchar e encontrei um grupo de professores que tiveram redução de salário. Não cola dizer que a Educação vai bem e você ter um quadro como esse”.


Saúde
“Eu não teria feito hospitais novos. Eu teria investido nos que existem. Hospital da Restauração, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas...  Quem tem uma rede com HR, HGV, AM, Otávio de Freitas não pode estar pensando em criar novos hospitais, gerando novas despesas, se você não faz a modernização, a atualização, a adequação do HR e não toma outras providências com HGV e Agamenon Magalhães”.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Painel FC: Globo tenta evitar conflito com Dunga

A TV Globo tem evitado ao máximo entrar em conflito com Dunga, após um longo período turbulento com o treinador da seleção brasileira, informou a coluna Painel FC, assinada por Eduardo Arruda, publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a coluna, a emissora está preocupada com sua cobertura na Copa do Mundo, e até o chefe do jornalismo, Carlos Henrique Schroder, tem se envolvido com o material produzido.

A Globo, inclusive, teria deixado de levar ao ar reportagens que poderiam desagradar ao técnico. O apresentador William Waack causou mal-estar por ter feito comentário sobre a convocação de Dunga.

O Painel FC também traz a versão da Globo. A emissora informou que a direção não examina todo o conteúdo produzido diariamente e que "não existe nenhum tipo de recomendação que seja diferente das outras grandes coberturas esportivas da emissora: exercer o bom jornalismo". Mais tarde, em nova resposta, declarou: "Se a nota for publicada com esta informação, a Folha está pactuando com uma mentira."

O mito da falsa paternidade

Devo a Etienne Joly, do Instituto de Farmacologia e Biologia Estrutural de Toulouse (França), a indicação de um artigo fascinante: "Desenfreada Paternidade Mal-Atribuída: A Criação de um Mito Urbano". Nele, o australiano Michael Gilding, da Universidade de Tecnologia Swinburne, demole a noção largamente difundida de que 20% ou até 30% das crianças nascidas não foram geradas pelos homens que acreditam serem seus pais biológicos.

Para o australiano, a cifra mais provável de falsas paternidades deve ficar entre 1% e 3%. Ele defende que não existe base firme nem para os cerca de 10% usualmente empregados por geneticistas, como confirmou à coluna o brasileiro Sergio Danilo Pena, da UFMG e do Laboratório GENE, que faz testes de paternidade desde 1982.

Joly deu a dica num desses lugares fantásticos engendrados pela internet, Faculty of 1000. Que não se perca pelo nome, pois na realidade são cerca de 2.300 cientistas do mundo todo que selecionam e avaliam regularmente aqueles artigos --entre as centenas de milhares da literatura científica-- que merecem atenção, não importa onde tenham sido publicados.

O artigo de Gilding tem a serenidade e a sabedoria de coisas antigas e boas. Saiu há cinco anos, uma eternidade para os padrões frenéticos da pesquisa contemporânea, num periódico australiano obscuro, "People and Place". Não fosse pelo francês Joly, jamais apareceria no radar de jornalistas de ciência, nem mesmo dos que vivem implicando com a biotecnologia e a sociobiologia - dois alvos do australiano, depois de militantes de direitos paternos.

Por falar em bom e antigo, uma sábia senhora usava dizer: "Os filhos de minha filha meus netos são; os de meu filho são ou não". Há também quem diga que as piores coisas do mundo são vento pelas costas e sogra pela frente.

O brasileiro Sergio Pena apoia sua estimativa de 10% de paternidades falsas num trabalho de 1999 de Ricardo Cerda-Flores e Ranajit Chakraborty --este "um dos maiores especialistas em genética estatística no mundo", em sua avaliação. O estudo, intitulado "Estimativa de Não-Paternidade na População Mexicana de Nuevo León: Um Estudo de Validação com Marcadores Sanguíneos", saiu no "American Journal of Physical Anthropology".

Os próprios autores admitem que os sete testes utilizados tinham capacidade preditiva baixa e excluiriam no máximo 70% dos casos possíveis. Ou seja, vários pais falsos poderiam escapar entre os espaços da malha frouxa.

O ideal seria usar testes de DNA, não exames de sangue. Mas Cerda-Flores e Chakraborty reafirmam sua confiança no tratamento estatístico que deram aos dados experimentais e à parcela de 11,8% de pais falsos obtida, com margem de erro de dois pontos percentuais (máximo de 13,8% e mínimo de 9,8%).

Ora, o australiano aponta que não existem estudos publicados com base em DNA exibindo percentuais acima de 3%. A maioria oscila em torno de 1%. Apesar disso, queixa-se Gilding, geneticistas e médicos continuam a dar entrevistas e palestras ou a escrever artigos reafirmando, com toda a ênfase, a cifra de bastardos entre 10% e 30%.

Os únicos estudos de base genética que chegam à faixa de 20%-30%, contudo, são os que colhem os dados de clínicas e institutos especializados em testes de paternidade. Aqui o problema está no óbvio viés da amostra: só procura esses serviços quem tem razões para dúvidas. Surpreendente, neste caso, é que a cifra de chifres com resultados não seja maior.

Seriam três os responsáveis pela perpetuação interessada da lenda urbana, na opinião de Gilding: os militantes de direitos paternos, a indústria genética de testes de paternidade e os sociobiólogos (hoje repaginados como "psicólogos evolucionistas" e seguidos até por colunistas fervorosos como Luiz Felipe Pondé, da Ilustrada.

As organizações que defendem pais revoltados com a obrigação legal de pagar pensões aos filhos e ex-mulheres só têm a ganhar com a lenda. Disseminar a crença de que até um terço deles pode estar pagando para alimentar os filhos de outros homens e suas mães adúlteras espicaça o ressentimento inerente à situação em que se encontram. Deve ajudar muito a atrair simpatizantes e doadores.

A perpetuação do mito obviamente também interessa aos estabelecimentos que fazem testes de DNA. Quanto mais homens houver desconfiados sobre a procedência dos genes de seus filhos, maior será a clientela potencial. Sem isso, ela ficaria reduzida ao contingente magro de mães solteiras em busca de reconhecimento legal do direito à pensão.

Mais insidioso é o interesse dos sociobiólogos em pisar no acelerador da falsa paternidade. Eles podem ter mudado de nome e de estilo, trocando os silogismos neolíticos da década de 1970 pelo verniz acadêmico da "psicologia evolucionista", mas não trocaram de programa: "Explicam o comportamento animal e humano em termos de competição genética", resume Gilding.

Esse povo confere credibilidade intelectual à tese não demonstrada da falsa paternidade galopante. Ela se encaixa como uma luva na noção de que as fêmeas têm dois interesses primordiais em relação com o sexo: um, conseguir parceiros com genes bons (homens bonitos e fortes); dois, garantir as melhores condições de sobrevivência para os poucos e preciosos portadores de seus próprios genes (maridos ricos e poderosos).

Como nem sempre a segunda condição está associada com a primeira, haveria em muitos casamentos (de gente) e acasalamentos (de aves, como o cuco proverbial, e outros tantos bichos) um incentivo embutido para a infidelidade feminina. Um quarto das mulheres, pelo menos, sucumbiria à tentação genética. Não é, contudo, o que dizem as pesquisas de opinião sobre comportamento sexual, ressalva o desmancha-prazeres australiano.

Os levantamentos publicados indicam taxas entre 2% e 6% de esposas que traem, conforme o país e a época. Pode-se alegar que as mulheres mentem para os pesquisadores, mas também parece provável que muitas das que pulam a cerca o façam com proteção contraceptiva. Além disso, poucas darão o azar de engravidar justo na escapada, e menos ainda serão tontas de não abortar (pouco importa o que digam as leis e as novelas de TV brasileiras).

Em resumo, a lenda urbana da falsa paternidade desenfreada não encontra apoio em dados publicados e verificáveis, como devem fazer a boa ciência e o jornalismo confiável. Mas quem está preocupado com os fatos da realidade empírica, diante de uma ideia tão sedutora? Bem, esta coluna continua preocupada com isso, mais ainda no momento em que se lança no mundo virtual e fascinante da internet.


MARCELO LEITE é repórter especial da Folha, autor dos livros "Folha Explica Darwin" (Publifolha) e "Ciência - Use com Cuidado" (Unicamp) e responsável pelo blog Ciência em Dia (Ciência em dia). Escreve às quartas-feiras neste espaço.

Foi uma cacetada: Serra sem Aécio

O solene "não" de Aécio Neves para ser vice na chapa de José Serra pega a oposição de jeito e deixa o candidato na mão. A alternativa para vice era Aécio ou Aécio. Em não sendo ele, ocorrem automaticamente dois efeitos: os partidos da coligação tendem a se engalfinhar pela vaga, e qualquer um que seja escolhido será sempre o que foi porque Aécio não quis. Não chega a ser emocionante. Há também a questão da oportunidade, pois a negativa de Aécio ocorre justamente quando Dilma Rousseff empata com Serra, deixando a oposição nervosa. Uma interpretação legítima é que Aécio fez os cálculos, olhou o horizonte e não apostou nas chances de vitória.

E há, por fim, um punhado de interrogações no rastro da decisão de Aécio: sem ser vice, até que ponto ele vai se envolver com a campanha além das formalidade e atrair votos para Serra? E como fica o poderoso eleitorado de Minas, segundo colégio eleitoral do país? O passado condena Aécio, que é inequivocamente o principal líder político de Minas, sempre tem expressivas votações e já mostrou que é capaz de transferir montanhas de votos. Mas tem que querer. Há sérias dúvidas se realmente quis em 2002, quando Serra foi o candidato tucano, e em 2006, com Geraldo Alckmin concorrendo. Lula deu de lavada no Estado nas duas vezes.

Olhando para a frente, Serra tem três opções. Pela ordem: indicar um vice do PP, que engrossaria o tempo de TV; pinçar um do DEM no Nordeste; e, "se não tem tu, vai de tu mesmo" -a chapa puro-sangue. Péssimo para Serra? Mas ainda pode piorar. Basta ele chegar à convenção de 12 de junho só, sem Aécio e sem vice nenhum.

As perspectivas de Aécio, porém, não são melhores: quatro anos num Senado às traças, para bater de frente com o candidato Lula em 2014, não é o melhor dos mundos. A não ser que, ao contrário de Serra para a vice, Aécio tenha um mirabolante plano B. A ver.

Eliane Cantanhêde

Jarbas dá a largada hoje na tentativa de retomar o Palácio das Princesas

Um público de no mínimo 3 mil pessoas, discursos propositivos, sem ataques ao governo, e nenhum sinal do candidato a vice-governador e do segundo postulante a senador. Em síntese, esse deve ser o cenário da festa que o bloco de oposição planeja para o lançamento da candidatura do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governo de Pernambuco, hoje à tarde, a partir de 15h, no Chevrolet Hall.

Apresentando Jarbas e o presidenciável José Serra (PSDB) como protagonistas, o evento pretende mesclar dois públicos distintos: a classe média 'formadora de opinião' e militantes de caravanas do interior. Considerado o pontapé inicial da campanha jarbista, o evento também foi classificado como um encontro regional dos cinco partidos que dão suporte à candidatura do peemedebista (DEM, PSDB, PPS, PMDB e PMN).

Desde a semana passada, a organização da festa é tida como prioridade pelo núcleo da campanha jarbista. O evento no Chevrolet Hall terá uma estrutura simples, sem grandes exageros. Ontem à tarde, um pequeno grupo de operários iniciou a montagem de um tablado em formato de 'V', onde ficarão os principais políticos da oposição. A estrutura tem cerca de 1,5 metro de altura e ficará bem próxima ao público.

Atrás do tablado, um banner gigante foi parcialmente fixado numa estrutura metálica que ocupa boa parte do palco da casa de shows. Com fundo azul claro, opainel traz a foto de um casal se abraçando com a bandeira de Pernambuco ao fundo e a seguinte mensagem: 'Com Jarbas e Serra, Pernambuco pode mais'. O salão da casa de shows também foi decorado com bandeiras nas cores azul, amarela, vermelha e verde.

(Informações do Diario de Pernambuco)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ator é enquadrado na Lei Maria da Penha após agredir esposa

O ator Alexandre Schumacher, de 35 anos, foi preso em flagrante por policiais militares na residência dele, no Recreio dos Bandeirantes. Ele é acusado pela esposa, Flávia Renata Albuquerque dos Santos, de agressão, e foi enquadrado na Lei Maria da Penha. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca). O ator foi solto após pagar a fiança de R$ 1 mil.

O delegado Rafael Willis solicitou uma medida protetiva para evitar que Schumacher possa sequer chegar perto da mulher. Com a medida, o ator tem que manter uma distância de, no mínimo, um quilômetro de Flávia, que tem 32 anos. Caso Schumacher descumpra a medida, ele pode ser novamente preso.

De acordo com o delegado, o ator chegou à delegacia com evidências de que estaria embriagado, com um forte cheiro de bebida alcoólica. Imediatamente, Schumacher foi enquadrado na Lei Maria da Penha, que prevê pena de três meses a três anos de detenção em casos de violência doméstica. A esposa dele afirmou que não houve um motivo aparente para as agressões de Schumacher.

O G1 tentou localizar Alexandre Schumacher, mas o ator não foi encontrado. Na delegacia, Schumacher informou que só vai depor sobre o caso em juízo.

Espanha fará primeiro transplante de pernas do mundo

O Hospital La Fe de Valência (Espanha) realizará o primeiro transplante de pernas do mundo após ter recebido a autorização da Organização Nacional de Transplantes (ONT), informou nesta quarta o Ministério da Saúde espanhol.

A decisão, adotada nesta manhã, levou em conta o relatório propício do paciente, que teve as duas pernas amputadas e precisa de uma alternativa, pois não tolera as próteses.

O Hospital La Fe fará a cirurgia, ainda sem data determinada, em colaboração com o médico espanhol Pedro Cavadas, que liderará a equipe de cirurgiões. Os demais profissionais pertencem ao elenco do hospital valenciano.

O transplante duplo de pernas é uma técnica experimental, assim como os pioneiros transplantes de rosto e de mãos, já realizados pelo cirurgião espanhol.

Cada aval concedido é para um paciente concreto e, portanto, segundo o Ministério da Saúde, “o sinal verde de hoje não pode se estender nem a uma equipe nem a um hospital”.

Quando for realizada essa cirurgia, a Espanha terá completado sete transplantes experimentais de tecidos compostos: três de mãos (Hospital La Fe de Valência), três de rosto (La Fe, Virgen del Rocío, de Sevilha, e Vall d’Hebron, de Barcelona) e um de pernas (La Fe).

da Efe, em Madri

PT entra com ação no TSE para suspender propaganda do DEM

O Partido dos Trabalhadores (PT) pediu nesta quinta-feira (27) que Tribunal Superior Eleitoral suspenda a propaganda partidária do Democratas (DEM), prevista para ser exibida na televisão na noite desta quinta-feira.

Segundo divulgado em sites da legenda, o programa partidário será estrelado pelo pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. Entre as falas de integrantes do DEM, são usadas imagens e trechos de discurso do ex-governador de São Paulo.

Na ação cautelar, os petistas pedem que a justiça eleitoral impeça a veiculação do programa, alegando que ele antecipa a campanha. Além disso, o PT acusa a legenda de violar as leis eleitorais ao contar com a participação de um político não filiado ao partido.

A ação cautelar está sendo analisada pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Aldir Passarinho Junior.

Críticas
O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia disse ao G1 que o partido vai aguardar a decisão da justiça para recorrer, caso seja necessário. Ele não quis confirmar a participação do pré-candidato tucano no programa do partido e apenas reforçou que, segundo os advogados da legenda, a propaganda partidária está dentro da lei. Mais criticou a iniciativa do PT de questionar o conteúdo antes de ir ao ar.

“Não sabem qual é o conteúdo do programa. É desespero deles. Não querem ter adversário. Tenho convicção, pelo que disseram os advogados, que nosso programa está cumprindo a lei”, disso o presidente da sigla

Débora SantosDo G1, em Brasília

TRE-RJ cassa mandato de Rosinha e torna Garotinho inelegível

Os dois podem recorrer da decisão no TSE.Garotinho é pré-candidato ao governo do Rio 



O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) cassou nesta quinta-feira (27) o mandato da prefeita de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, Rosinha Garotinho, por abuso do poder econômico. Segundo o TRE, ela foi beneficiada pelas práticas panfletárias da rádio e do jornal O Diário, durante a campanha nas eleições 2008. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Como Rosinha Garotinho obteve mais de 50% dos votos, o tribunal convocou novas eleições para o município. O uso indevido dos meios de comunicação social também levou a Corte a tornar inelegíveis por três anos a prefeita cassada e o pré-candidato ao governo do Rio, Anthony Garotinho, além de três comunicadores da rádio O Diário.
Por meio de sua assessoria, o casal Garotinho informou que está avaliando a decisão do TRE-RJ, juntamente com os advogados, para definir que tipo de recurso será utilizado para reverter a situação. Até o fim do dia, a decisão do casal será publicada no blog do Garotinho.
Todos podem recorrer da setençaTanto Rosinha quanto Garotinho ainda podem recorrer ao TSE, com efeito suspensivo. O julgamento chegou a ficar empatado em três votos a três. Coube ao presidente do TRE-RJ, desembargador Nametala Jorge, o voto de desempate.
“Os fatos foram inadmissíveis. O pleito eleitoral tem que ter uma lisura absoluta, trata-se de um direito da sociedade”, justificou o desembargador.
Os votos vencidos foram do relator do processo, juiz Célio Salim e dos juízes Leonardo Antonelli e Luiz de Mello Serra. Os desembargadores Sérgio Lúcio de Oliveira e Cruz e Raldênio Bonifácio acompanharam o voto divergente do revisor, juiz Luiz Márcio Pereira.
De acordo com o TRE, houve ainda um impasse quanto ao início da contagem do prazo de inelegibilidade. O juiz Luiz Márcio Pereira defendeu a tese de que o prazo deveria contar a partir da decisão, no que foi acompanhado pelo desembargador Nametala Jorge. Mas os desembargadores Sérgio Lúcio de Oliveira e Cruz e Raldênio Bonifácio entenderam que deve prevalecer a Súmula 19 do TSE, com a contagem a partir das eleições em que os fatos ocorreram, ou seja, em 2008, o que. Para resolver o impasse, o juiz Luiz Márcio Pereira adotou o prazo da Súmula.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Risco de ataque cardíaco pode triplicar durante jogos da Copa

Emoção, comida salgada e álcool aumentam o risco de problemas.
Confira dicas para proteger o coração quando o Brasil entrar em campo.

O coração dos brasileiros vai bater forte quando a seleção entrar em campo, daqui a pouco mais de duas semanas. E não é modo de dizer. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Munique no último mundial mostrou que, entre os alemães do sexo masculino, o risco de eventos cardíacos graves, como infartos, pode triplicar.
Foi o que ocorreu em 1994 com o professor universitário Renato Ladeia. Ele tinha 46 anos quando passou mal enquanto Brasil e Itália decidiam a Copa nos pênaltis. "Senti um pouco de pressão no peito, mal-estar, muita angústia. Foi muita ansiedade vendo aquele jogo", conta.
Levado ao hospital enquanto os rojões comemoravam o tetracampeonato, ele foi liberado pelos médicos, mas o infarto veio três meses depois. Com dois stents ("molas" que liberam a passagem do sangue) no coração, Ladeia pretende ficar longe da TV nos jogos da África do Sul. "Sou uma pessoa muito tensa. Nos jogos de futebol eu chuto junto com o jogador."

DICAS DOS MÈDICOS PARA NÂO SOBRECARREGAR O CORAÇÂO DURANTE A COPA
Alimentos e bebidas 'proibidos'
Ícone churrascoComidas muito salgadas (atenção ao churrasco e à pipoca)
Elas aumentam a pressão sanguínea.
Ícone bebidas - 100 pxBebidas alcoólicas
Também aumentam a pressão e podem causar arritmia.
 
Cafeína
Não só o café, mas chás e refrigerantes ou bebidas que contenham a substância fazem o coração acelerar.

Medicamentos que podem ajudar
Ícone maracujáPodem ser usados calmantes fitoterápicos, como o maracujá,  por exemplo, que não precisam de prescrição médica.


Ícone remédioQuem já usa remédios para o coração pode consultar seu médico para saber se é possível tomar os medicamentos antes do jogo


Coração corinthiano
O testemunho dos cardiologistas confirma que o coração do brasileiro sofre. "Em jogos de campeonato [regional], em fins de semana, as pessoas já passam muito mal", conta o médico Carlos Alberto Pastore, do Instituto do Coração (InCor).

"No dia do Jogo do Santos contra o Santo André, na final do campeonato Paulista, tivemos dois infartados", confirma o médico Nabil Ghorayeb, presidente do Grupo de Estudos em Cardiologia do Esporte da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Segundo os médicos, quem corre mais risco são as pessoas que já têm problemas no coração e não costumam se cuidar. "Às vezes o primeiro sintoma de uma pessoa que tem colesterol e pressão alta é o derrame ou o infarto", explica Pastore.
No caso de Ladeia, que era magro, bebia pouco e não fumava, a vilã foi a vida sedentária. "Hoje faço caminhada e esteira diariamente. Tenho forma física melhor do que antes do infarto", comenta.
Churrascão verde e amarelo
Além da tensão de ver a seleção em campo, os comes e bebes que acompanham os jogos de futebol não costumam ajudar quem sofre de problemas cardiovasculares. Pratos muito salgados – churrasco e pipoca, por exemplo – aumentam a pressão sanguínea, elevando o risco de acidentes.
Para quem já sabe que vai passar mal, Ghorayeb aconselha calmantes naturais, como o maracujá. Já Pastore diz que, para quem toma remédios para o coração, é possível consultar o cardiologista sobre a possibilidade de ingerir a medicação um pouco antes do jogo.A tradicional cervejinha também é perigosa para quem não está em dia com o coração. "A bebida aumenta muito a pressão", explica Pastore. E mesmo com outras bebidas, o ideal é evitar o que tem cafeína, como energéticos, chás e alguns refrigerantes.
Pesquisa brasileira
Os dois médicos ressaltam, porém, que em último caso a melhor solução é arrumar um bom passatempo e se afastar da TV no momento em que os jogadores brasileiros entrarem em campo na África, como fará Ladeia.
Considerando os dados levantados pela Universidade de Munique, as mulheres estão mais protegidas do que os homens no Mundial. Nos dias em que os alemães entraram em campo, o risco de torcedores do sexo masculino terem problemas cardíacos foi multiplicado por 3,26, enquanto para as torcedoras o fator foi de 1,8 vez em relação ao período fora da competição.
Para descobrir se o número se repete entre os brasileiros, Ghorayeb pretende levar a cabo uma pesquisa semelhante no Brasil durante a Copa da África do Sul. "Vamos fazer o estudo em no mínimo sete cidades diferentes", conta.
O palpite do cardiologista é de que aqui os corações batem com mais intensidade. "O nosso país é mais latino. O fanatismo aqui é muito mais exuberante", arrisca.

Pesquisas explicam o futebol e o comportamento dos jogadores


A 19ª Copa do Mundo, que terá lugar na África do Sul, não escapa à curiosidade da ciência, que oferece informações importantes sobre a biomecânica do jogo, as leis físicas que o regem, nutrição e comportamento dos jogadores.

Quando o jogador se atira para simular falta
O psicólogo britânico Paul Morris analisou a questão para saber quando o jogador se atira para simular falta ou pênalti, e chegou às seguintes conclusões:

Quando o jogador cai com os braços para cima, as mãos abertas, o peito para frente e o joelho dobrado, não há dúvidas de que simulou a falta, porque “as leis biomecânicas dizem que isto não pode acontecer de maneira natural”, revela Morris.

Quando há falta, “instintivamente os braços” do jogador que sofre a infração “vão para a frente para amortecer a queda, ou para o lado para manter o equilíbrio”, segundo Morris.

O esporte mais excitante
Existe prova científica de que o futebol é o primeiro esporte em termos de surpresas, pois é a categoria onde se registram mais vitórias dos azarões, segundo estatísticas do laboratório mexicano de Los Álamos, que analisou em 2006 os resultados dos principais clubes desde 1888.

O futebol americano é muito mais previsível, porque as opções de vitória do mais fraco contra a equipe maior são 25% menores que no futebol tradicional. Difilmente um time que jogou pior ganha um jogo de basquete ou vôlei, mas ele pode ganhar uma partida de futebol.

Os perigos da decisão nos pênalti
Olhar uma decisão nos pênaltis pode matar homens cardíacos, mas não representa qualquer risco para as mulheres.

Uma análise revela que o número de internações por ataque cardíaco aumentou 25% na Inglaterra quando a seleção nacional perdeu nos pênaltis para a Argentina, no dia 30 de junho de 1998, em jogo pelas oitavas de final da Copa da França.

Na Eurocopa de 1996, a taxa de ataques cardíacos ou acidente vascular cerebral cresceu 50% no dia em que a Holanda foi derrotada pela França nos pênaltis, nas quartas de final. Neste ano, no Brasil, pesquisadores vão mapear os problemas cardíacos dos torcedores durante a Copa.

Jogar em casa aumenta a testosterona
Os pesquisadores britânicos Sandy Wolfson e Nick Neave analisaram até que ponto os hormônios secretados pelos jogadores que atuam no próprio estádio favorecem a equipe da casa.

Medindo os níveis de testosterona dos jogadores que atuam em casa, dos visitantes e dos atletas durante os treinos, Wolfson e Neave concluíram que este hormônio está mais presente nos jogadores que competem no próprio estádio.

A testosterona está ligada ao domínio, à confiança e à agressividade, o que leva a crer que os jogadores locais se comportam como homens defendendo seu território.

A vantagem da camisa vermelha
Os times com camisas vermelhas vencem mais, segundo análise realizada por universitários britânicos em 2008, baseada na Premier League.

Na Liga Inglesa, Manchester United, Liverpool e Arsenal vencem mais que equipes com uniformes de outra cor.

Parece que tal pesquisa não se aplica à Copa do Mundo, onde o Brasil, jogando de amarelo ou azul, faturou cinco títulos e é o maior campeão.

Explicação para as bolas de efeito
Os torcedores se lembram do golaço que Roberto Carlos fez na França em 1997, quando a bola tomou um impressionante efeito. Segundo os físicos, o percurso feito pela bola se explica pelo Efeito Magnus e o Princípio de Bernoulli.

No momento anterior ao chute, o ar se desloca de maneira irregular em torno da bola, que ao receber o impacto sai a toda velocidade.

O atrito com o ar vai retardando o progresso da bola e provoca uma trajetória curva, de acordo com o efeito dado inicialmente.

Isto explica porque o tiro de Roberto Carlos desviou da barreira francesa antes de entrar no gol junto à trave esquerda.

As mãos não mentem
Olhar as mãos dos jogadores pode ajudar a prever quem vai vencer a Copa. John Manning, da Universidade de Liverpool, estabeleceu que os melhores jogadores têm dedos anulares maiores que os indicadores.

Sem álcool
Tomar cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica não é a melhor forma de se recuperar de um jogo, segundo estudo neozelandês publicado no Journal of Science and Medicine in Sports.

Beber sem moderação após um esforço físico reduz a força muscular entre 15 e 20%, e os efeitos duram vários dias.

France Presse

Pesquisadores estudam a ciência da fidelidade


Por que alguns homens e mulheres traem seus parceiros, enquanto outros resistem à tentação?

Para encontrar a resposta, um crescente conjunto de pesquisas está focando na ciência do comprometimento. Os cientistas estão estudando desde os fatores biológicos que parecem influenciar a estabilidade conjugal até a resposta psicológica de um indivíduo após flertar com um estranho.

Suas descobertas sugerem que, embora algumas pessoas possam ser naturalmente mais resistentes à tentação, homens e mulheres podem se treinar para proteger seus relacionamentos e aumentar sua sensação de comprometimento.

Estudos recentes levantaram questões sobre se fatores genéticos podem influenciar o comprometimento e a estabilidade conjugal. Hasse Walum, biólogo do Karolinska Institute, na Suécia, estudou 552 duplas de gêmeos para saber mais sobre um gene relacionado à regulação do corpo do químico cerebral vasopressina.

No geral, homens que traziam uma variação no gene tiveram menor probabilidade de serem casados, e aqueles que tinham se casado tiveram maior probabilidade de ter problemas sérios no casamento e mulheres infelizes. Entre os homens que traziam duas cópias do gene variante, cerca de um terço tinha passado por uma crise séria no relacionamento no ano anterior, o dobro do número visto em homens que não traziam a variação.

Embora muitas vezes esse traço genético seja chamado de “gene da fidelidade”, Walum disse que esse nome não era adequado: sua pesquisa focou na estabilidade conjugal, não na fidelidade. “É difícil usar esta informação para prever qualquer comportamento futuro nos homens”, ele me disse. Agora, Walum e seus colegas estão trabalhando para replicar as descobertas e conduzir estudos similares em mulheres.

Apesar das muitas diferenças genéticas que influenciam o comprometimento, outros estudos sugerem que o cérebro pode ser treinado para resistir à tentação.

Uma série de estudos pouco comuns, liderada por John Lydon, psicólogo da McGill University, em Montreal, observou como as pessoas em um relacionamento comprometido reagem diante de uma tentação. Em um estudo, homens e mulheres casados altamente comprometidos foram solicitados a classificar a atratividade de pessoas do sexo oposto em uma série de fotos. Não foi surpresa descobrir que eles deram notas mais altas a pessoas que normalmente seriam vistas como atraentes.

Mais tarde, os pesquisadores mostraram imagens similares e disseram aos participantes que a pessoa da foto estava interessada em conhecê-los. Naquela situação, os participantes deram a essas fotos notas mais baixas que da primeira vez.

Quando eles se sentiam atraídos por alguém que poderia ameaçar o relacionamento, eles pareciam, de forma instintiva, dizer a si mesmos algo como “ele não é tão lindo assim”. “Quanto mais comprometido você está”, disse Lydon, “menos atraente você vai achar outras pessoas que ameacem seu relacionamento”.

Porém, alguns aspectos da pesquisa da McGill mostraram diferenças de gênero em como nós respondemos a uma ameaça de traição. Em um estudo com 300 homens e mulheres heterossexuais, metade dos participantes foi preparada para a traição ao imaginar um flerte com alguém que eles consideram atraente. A outra metade imaginou apenas uma conversa normal.

Mais tarde, os participantes foram solicitados a completar charadas de preencher com a letra que falta, como LO-AL e THR-AT.

Sem o conhecimento dos participantes, os fragmentos de palavras eram um teste psicológico para revelar sentimentos subconscientes sobre o comprometimento (charadas similares são usadas para estudar sentimentos subconscientes sobre preconceito e estereótipo).

Nenhum padrão surgiu entre os participantes que imaginaram um encontro rotineiro. Mas houve diferenças entre homens e mulheres que tinham imaginado uma paquera. Nesse grupo, os homens tiveram maior tendência a completar a charada com as palavras neutras LOCAL e THROAT (garganta, em inglês). Mas as mulheres que tinham imaginado o flerte tiveram probabilidade muito maior de escolher LOYAL (fiel) e THREAT (ameaça), sugerindo que o exercício tinha deflagrado preocupações subconscientes sobre o comprometimento.

É claro, isso não necessariamente prevê um comportamento no mundo real. No entanto, a diferença pronunciada nas respostas levou os pesquisadores a pensar que as mulheres podem ter desenvolvido um tipo de sistema precoce de alerta para avisá-las quando o relacionamento está ameaçado.

Outros estudos da McGill confirmaram diferentes em como homens e mulheres reagem a essas ameaças. Em um estudo, atores ou atrizes atraentes foram trazidos para flertar com os participantes do estudo numa sala de espera. Mais tarde, foram feitas perguntas aos participantes sobre seus relacionamentos, especialmente como eles responderiam a um mau comportamento do parceiro, como se atrasar ou esquecer de ligar.

Os homens que tinham acabado de paquerar as atrizes foram menos complacentes em relação ao hipotético mau comportamento, sugerindo que a atriz tinham momentaneamente eliminado seu comprometimento. Mas as mulheres que tinham flertado tiveram maior probabilidade de perdoar e criar desculpas para os homens, sugerindo que a paquera tinha deflagrado uma resposta protecionista para o relacionamento.

“Achamos que os homens nesses estudos, podem ter tido compromisso, mas as mulheres tiveram o plano de contingência – a alternativa atrativa faz soar o alarme”, disse Lydon. “As mulheres implicitamente decodificam isso como uma ameaça. Os homens, não”.
A questao é se uma pessoa pode ser treinada para resistir à tentação. Em outro estudo, a equipe pediu a estudantes do sexo masculino e comprometidos com suas namoradas a imaginar encontrar uma mulher atraente num fim de semana em que sua namorada estava viajando. Alguns dos homens foram solicitados e desenvolver um plano de contingência ao completar a frase “Quando ela se aproximar, eu vou… para proteger meu relacionamento”.

Pelo fato de que os pesquisadores não podiam trazer uma mulher de verdade para agir como a tentação, eles criaram um jogo de realidade virtual no qual dois de quatro ambientes incluíam imagens subliminares de uma mulher atraente. Os homens que tinham praticado a resistência à tentação giraram ao redor desses ambientes 25% das vezes para os outros, o número ficou em 62%.
Porém, pode não ser o sentimento de amor ou lealdade que mantém os casais unidos. Em vez disso, cientistas especulam que seu nível de comprometimento pode depender do quanto um parceiro melhora sua vida e amplia seus horizontes – um conceito que Arthur Aron, psicólogo e pesquisador de relacionamentos da Stony Brook University, chama de “auto-expansão”.

Para avaliar esta qualidade, foi feita uma série de perguntas a casais: Em que grau seu parceiro oferece uma fonte de experiências empolgantes? Em que grau conhecer seu parceiro tornou você uma pessoa melhor? Em que grau você enxerga seu parceiro como uma forma de expandir suas próprias capacidades?
Os pesquisadores da Stony Brook conduziram experimentos usando atividades que simulavam auto-expansão. Alguns casais receberam tarefas simples, enquanto outros participaram de um exercício bobo em que foram amarrados uns aos outros e solicitados a se mover em colchões, empurrando um cilindro de espuma com a cabeça. O estudo foi armado para que os casais atingissem o tempo-limite nas primeiras duas tentativas, mas que conseguisse por pouco na terceira tentativa, resultando em muita comemoração.

Os casais receberam testes de relacionamento antes e depois do experimento. Os que tinham participado da atividade desafiadora reportaram aumento maior na satisfação com o amor e o relacionamento do que os que não experimentaram nenhuma vitória juntos.

Agora, os pesquisadores estão embarcando numa série de estudos para medir como a auto-expansão influencia um relacionamento. Eles acreditam que um casal que explora novos lugares e experimenta coisas novas obtêm sensação de auto-expansão, aumentando o nível de comprometimento.

“Nós entramos no relacionamento porque o outro se torna parte de nós, e isso nos expande”, disse Aron. “É por isso que algumas pessoas que se apaixonam passam a noite inteira acordados conversando e isso parece uma coisa maravilhosa. Acreditamos que os casais podem recuperar um pouco disso fazendo coisas desafiadoras e empolgantes juntos”.

New York Times