
“Chego a vender três mil unidades por dia. Nos dez dias da feira, sai umas 30 mil”, afirmou Vanusa Loureiro, dona da marca. Ela é um exemplo de sucesso a preços populares. “Não precisa ser caro para ter valor”, ressaltou. Outro estande que segue essa teoria e é o queridinho dos visitantes que passeiam na área internacional da Fenearte é o de Bangladesh, nº 609. Há pulseiras de R$ 1, R$ 2, R$ 5 e por aí vai. Na verdade, as pulseiras de R$ 1 já estão acabando. “Temos que atrair os clientes, pois aqui a concorrência é direta. Quando você oferece uma coisa bonita, como uma pulseira de metal, por R$ 1, é quase como se deixasse um cartão de visitas com cada pessoa que passa por aqui”, afirmou Rodolfo Nietche, dono dos produtos.
E ele tem razão ao temer a concorrência. No nº 610 da feira, espaço destinado à África, artigos de decoração de todos os preços e tamanhos são disputados aos empurrões pelos visitantes. “Acho que esses produtos étnicos dão um charme especial à decoração e combinam com tudo”, afirmou Arlete Pereira, dona de uma agência de turismo que tratou de colocar dez ovos artesanais de pedra pomes na sacola. Cada um custou apenas R$ 5. Já no estande da Grécia, dá para escolher entre lustres de R$ 2,5 mil e as famosas pulseiras do olho grego por R$ 1. “Já vendi três lustres e dez mil pulseiras”, disse o dono da loja, Ercan Korkmaz. Ou seja, quase o mesmo valor arrecadado em quantidades bem diferentes.

Por Tathiana Pimentel, do Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário