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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Recursos para Copa são retirados do orçamento

A aprovação do Orçamento Geral da União para o ano que vem na noite de ontem só foi possível após uma ampla negociação envolvendo aliados do governo e da oposição. Os governistas tiveram que ceder para ver a peça orçamentária aprovada poucos minutos antes de o Congresso Nacional entrar em recesso parlamentar. A oposição exigiu que o relator do orçamento, deputado Geraldo Magela (PT-DF), desistisse de todas as emendas de investimento que havia apresentado.


Da tribuna do Congresso, Magela afirmou que abriria mão de suas emendas para ver o orçamento aprovado ainda este ano. “Foi uma grande vitória do governo que conseguiu aprovar o orçamento, que precisava aprovar. Imaginem se o orçamento não fosse aprovado, não teríamos recursos para aumentar o salário mínimo para R$ 510, não teríamos recursos para pagar os aposentados, não teríamos recursos para atender a saúde e agricultura e seria um prejuízo para o país”.

Segundo Magela, as emendas que ele havia apresentado à proposta orçamentária eram destinadas, sobretudo, às obras e ações para a realização da Copa do Mundo de 2014. “Alguns locais que estavam fazendo obras de acesso a estádios, obras de infraestrutura turística agora não vão mais receber esses recursos”, disse. Ele informou que as emendas somavam cerca de R$ 1,2 bilhão.

De acordo com ele, o dinheiro que seria destinado a obras da Copa será dividido entre todos os estados, através das emendas de bancadas que, em sua maioria, não se destinam a obras voltadas ao evento esportivo. “Mas isso não será um prejuízo porque os estados vão receber mais recursos das emendas de bancadas”, garantiu. As informações são da Agência Brasil.

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