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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

''Seleção está nos meus planos'', afirma Felipão


Luiz Felipe Scolari mantém a esperança de retornar ao comando da seleção brasileira. Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, o treinador do Bunyodkor, do Uzbequistão, falou sobre seus planos para o futuro, os planos sobre a aposentadoria e analisou as chances de Portugal e Brasil na Copa do Mundo-2010.

Em 2006, após a Copa da Alemanha, Scolari recusou a possibilidade de voltar a comandar a seleção brasileira. Nem por isso o treinador acredita que as portas se fecharam para ele. Pelo contrário: o Brasil segue nos planos do técnico.

“Não esteve, pelo menos uns anos atrás. Agora, dizer que não está seria mentira. Mas nem de longe é prioridade A seleção deixou ótimas recordações e não se trata de medo de assumir. Foi uma escolha para aquele momento da minha vida e carreira”, afirmou.

Felipão, que levou o Brasil à conquista do quinto título mundial em 2002, também comentou sobre sua aposentadoria. “Tenho 61 anos, quero trabalhar até os 65 como treinador. Tenho pensado muito a respeito disso. Não significa que deixarei o futebol. Posso assumir alguma função, desde que não me tome todo o tempo. Só não quero mais é ficar no banco, aguentando a pressão, embora eu sempre tenha gostado do que faço”, disse.

Scolari ainda contou qual seria um de seus últimos desejos como técnico. “Gostaria de treinar uma seleção, seja qual fora, na Copa de 2014. seria bom despedir-me em grande estilo, no Mundial na minha casa, no Brasil. Depois, cuido da minha vida”, revelou.

Ex-técnico de Portugal, Felipão analisou a equipe, uma das adversárias do Brasil na primeira fase do Mundial-2010. “A seleção portuguesa cresceu muito nos últimos jogos das eliminatórias. Não é muito diferente de quando estava no comando. Pode fazer bom campeonato porque o ambiente entre os jogadores também é favorável”, avaliou.

Por fim, o treinador comentou sobre as chances da seleção brasileira na África do Sul. “É uma das favoritas, porque tem um time muito bom. O Dunga conseguiu isso. Pode não ter muitas estrelas, mas tem um conjunto. Se o Kaká não resolve, tem o Luís Fabiano. Se o Luís Fabiano não resolve, tem o Robinho, e assim por diante. Por isso, eu coloco o Brasil entre os favoritos, junto com Itália, Alemanha e Espanha”, concluiu.

Do UOL Esporte

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